As forças armadas de Israel informaram que a pausa nos combates entre elas e o Hamas havia terminado, poucos minutos depois das 7h da manhã desta sexta-feira, 1, no horário local, quando a pausa deveria terminar. Segundo Israel, eles retomaram as operações de combate na Faixa de Gaza e culparam o grupo terrorista pela quebra do cessar-fogo.
Os militares de Israel disseram que o Hamas “violou a pausa operacional e, além disso, disparou contra o território israelense”. O Washington Post não pôde verificar imediatamente essa afirmação. Embora nenhum dos lados tenha descartado a possibilidade de prorrogar a pausa, não houve nenhum anúncio de prorrogação antes desse prazo.
As Forças de Defesa de Israel informaram que seu sistema de defesa aérea interceptou um lançamento de Gaza sobre o território israelense, próximo à fronteira de Gaza, cerca de uma hora antes do fim da pausa nos combates.
Segundo informações da agência de notícias Reuters, apenas duas horas após o término da trégua, as autoridades de saúde de Gaza relataram que 35 pessoas já haviam sido mortas e dezenas ficaram feridas em ataques aéreos que atingiram pelo menos oito casas.
Médicos e testemunhas disseram que o bombardeio foi mais intenso em Khan Younis e Rafah, no sul da Faixa de Gaza, e também atingiu casas nas áreas central e norte.
A interrupção dos combates começou há uma semana, em 24 de novembro. Inicialmente, durou quatro dias e, depois, foi prorrogada por vários dias com a ajuda do Catar e do Egito, também mediador.
Durante a trégua de uma semana, o Hamas e outros terroristas em Gaza libertaram mais de 100 reféns, a maioria deles israelenses, em troca de 240 palestinos libertados das prisões em Israel.
Praticamente todos os libertados eram mulheres e crianças, mas o fato de que poucos reféns desse tipo permaneciam em Gaza complicou a obtenção de um acordo para uma nova extensão.