Mato Grosso do Sul, 7 de junho de 2025
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José Loreto será Chorão nos cinemas em filme que revive a história de amor e fúria do líder do Charlie Brown Jr.

Longa baseado em livro de Graziela Gonçalves promete mergulhar no universo do músico que marcou gerações com atitude, poesia urbana e tragédia
Imagem - Reprodução/Instagram
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A vida, os amores e os conflitos de Alexandre Magno Abrão, eternizado pelo nome artístico Chorão, vocalista da icônica banda Charlie Brown Jr., serão levados às telas de cinema com intensidade dramática e alma roqueira. O ator José Loreto foi escalado para viver o cantor em uma cinebiografia baseada no livro “Se não eu, quem vai fazer você feliz? Minha história de amor com Chorão”, escrito por Graziela Gonçalves, viúva do artista. O filme promete revelar nuances íntimas de um dos nomes mais marcantes da música brasileira contemporânea.

A produção, que une a Bravura Cinematográfica à Globo Filmes, Telecine e Downtown Filmes, tem direção dividida entre Hugo Prata e Felipe Novaes. A dupla é responsável também pelo aclamado documentário “Chorão: marginal alado”, lançado em 2021, que lançou uma nova luz sobre a trajetória do cantor. O roteiro do longa de ficção é assinado por Duda de Almeida e as filmagens estão previstas para começar ainda em 2025.

O longa-metragem, que deve estrear nos cinemas entre o fim de 2025 e o início de 2026, promete mais do que reconstituir a vida do artista. A intenção é mergulhar no relacionamento intenso, por vezes conflituoso e sempre apaixonado, entre Chorão e Graziela Gonçalves, sua companheira por quase duas décadas. Com mais de 140 mil exemplares vendidos, o livro lançado pela Companhia das Letras em 2018, serve como fio condutor emocional da narrativa. Graziela revelou, com sinceridade devastadora, os altos e baixos da vida conjugal com o astro do rock, marcada por amor profundo, incompreensões e a luta contra os fantasmas da dependência química que acabariam por tragá-lo em 2013.

Chorão nasceu em São Paulo, em 1970, e encontrou no skate e no rock uma linguagem própria. Fundou o Charlie Brown Jr. em 1992, em Santos, e rapidamente conquistou uma geração com suas letras viscerais, que misturavam revolta urbana, crítica social, sensibilidade e existencialismo. Canções como “Proibida pra mim (Grazon)”, “Zóio de lula”, “Céu azul”, “Senhor do tempo” e “Lugar ao sol” marcaram época e ecoam até hoje nas playlists de jovens e nostálgicos.

Ao lado de músicos como Champignon, Marcão Britto, Thiago Castanho e outros que passaram pela formação da banda, Chorão criou uma identidade sonora que misturava hardcore, rap, reggae, punk e rock. Com mais de 10 álbuns de estúdio lançados e milhões de discos vendidos, Charlie Brown Jr. se tornou uma das bandas mais influentes do Brasil nos anos 2000, com prêmios como Grammy Latino e multiplatinas conquistadas ao longo da carreira.

A morte de Chorão, em março de 2013, aos 42 anos, por overdose de cocaína, chocou o país e encerrou de forma abrupta uma trajetória de glórias e turbulências. O filme, porém, não buscará apenas explorar o lado trágico. A intenção dos diretores é dar voz à figura contraditória de um artista que oscilava entre a fúria e a fragilidade, entre o palco e a solidão.

José Loreto, conhecido por papéis marcantes em novelas e cinema, afirmou estar se preparando com entrega total para interpretar o personagem. A transformação exigirá dedicação física e emocional, já que Chorão possuía uma presença de palco arrebatadora e uma personalidade única, de linguagem própria e gestos intensos.

Além da história de amor entre Chorão e Graziela, o filme promete abordar o impacto da banda na juventude brasileira, o cenário do rock nacional dos anos 1990 e 2000, os bastidores das turnês, e as contradições de um artista que se comunicava com as massas, mas enfrentava batalhas íntimas solitárias.

A expectativa do público é grande. Nas redes sociais, fãs manifestam entusiasmo e ansiedade pela estreia do longa que promete eternizar o líder do Charlie Brown Jr. em uma nova linguagem artística. A produção chega em um momento de resgate afetivo da obra de Chorão, que segue atual e reverberando entre adolescentes e adultos que cresceram ao som de sua poesia urbana.

Com narrativa envolvente, trilha sonora arrebatadora e a força de uma história real que mistura amor, música, sucesso e tragédia, o filme tem tudo para ser mais do que uma cinebiografia. Será um reencontro emocional entre o Brasil e um de seus ídolos mais autênticos e inquietos.

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