Pesquisar
Close this search box.
Mato Grosso do Sul, 20 de janeiro de 2025
Campo Grande/MS
Fuente de datos meteorológicos: clima en Campo Grande a 30 días

Jovem baleada por agentes da PRF na véspera de Natal apresenta piora no quadro clínico

O episódio gerou grande repercussão e indignação, levando o Ministério Público Federal (MPF) a abrir um procedimento investigatório criminal para apurar a conduta dos policiais envolvidos
Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada na cabeça durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal
Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada na cabeça durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal

A jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada na cabeça durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal, enfrenta complicações em sua recuperação. Segundo o último boletim médico divulgado pelo Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias (RJ), o estado de saúde de Juliana piorou nos últimos dias, exigindo a retomada de medidas mais intensivas no tratamento.

Juliana, que já havia iniciado o processo de reabilitação, voltou a apresentar febre e sinais de um novo quadro infeccioso. Por conta disso, os médicos precisaram ajustar o tratamento, incluindo a retomada do uso de ventilação mecânica, aplicação de sedação leve e medicação para controle da pressão arterial.

A jovem segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e continua sendo acompanhada por uma equipe multidisciplinar, composta por neurocirurgiões, psicólogos e outros especialistas. Apesar das complicações, o hospital informou que Juliana não apresentou novos sintomas neurológicos ou necessidade de nova intervenção cirúrgica. Contudo, o processo de reabilitação precisou ser interrompido, e ela segue sem previsão de alta.

Relembre o caso

Juliana estava no carro com a família, a caminho de Niterói, onde celebrariam a ceia de Natal, quando foi atingida por disparos de agentes da PRF durante uma abordagem. O pai dela também foi baleado na ação, mas sobreviveu.

O episódio gerou grande repercussão e indignação, levando o Ministério Público Federal (MPF) a abrir um procedimento investigatório criminal para apurar a conduta dos policiais envolvidos. A PRF, por sua vez, informou que os três agentes envolvidos dois homens e uma mulher foram afastados preventivamente de suas atividades operacionais.

A repercussão do caso e o clamor por justiça

A abordagem da PRF foi amplamente criticada, levantando questionamentos sobre o uso excessivo da força em situações que não apresentam risco imediato. Diversas organizações de direitos humanos têm pressionado por uma investigação rigorosa e pela responsabilização dos envolvidos.

O caso também reacendeu o debate sobre a necessidade de reestruturação e treinamento das forças de segurança no Brasil, especialmente em relação às abordagens feitas por agentes armados.

Enquanto Juliana luta por sua recuperação, a família vive momentos de angústia, aguardando justiça e respostas claras sobre o que motivou a ação violenta naquela noite.

Próximos passos da investigação

O MPF ainda não divulgou os detalhes do andamento das investigações, mas afirmou que trabalha para esclarecer os fatos com celeridade. A PRF, por sua vez, não emitiu novas notas sobre o caso desde o afastamento dos agentes.

O caso de Juliana se junta a uma série de episódios que vêm alimentando o debate público sobre a atuação policial no Brasil. A luta da jovem pela vida é acompanhada com preocupação e solidariedade por muitos, enquanto a sociedade exige mais segurança e transparência nas ações das autoridades.

#JustiçaPorJuliana #ViolênciaPolicial #CasoJulianaRangel#PRFNaMira #DireitosHumanosJá #SegurançaEMorte #PorUmBrasilMaisJusto #BastaDeViolência #InvestigaçõesJá

Suas preferências de cookies

Usamos cookies para otimizar nosso site e coletar estatísticas de uso.