Letícia Fonseca do Nascimento, de apenas 25 anos, perdeu a vida na madrugada de sábado, 12 de abril, após colidir o carro que dirigia contra um caminhão na BR-267, próximo à cidade de Nova Alvorada do Sul. Quem encontrou o corpo foi o próprio namorado, que saiu para procurá-la após horas de silêncio.
Letícia saiu da cidade de Jaú, no interior de São Paulo, por volta da tarde de sexta-feira, 11 de abril, com destino a Rio Brilhante, no Mato Grosso do Sul. O objetivo era rever o namorado e passar o fim de semana ao lado dele. Durante boa parte do trajeto, o casal manteve contato por mensagens e chamadas, como fazia sempre que estavam distantes. Segundo o companheiro, a última vez que falou com ela foi quando Letícia parou para se alimentar e descansar em um restaurante no distrito de Casa Verde, região de Nova Andradina.
Depois disso, o silêncio. Nenhuma mensagem, nenhuma ligação, nenhum sinal. Já era madrugada de sábado quando a preocupação virou desespero. Sentindo que algo estava errado, o namorado decidiu sair pela rodovia para procurar alguma pista. Foi então que se deparou com a cena que ninguém gostaria de encontrar: o carro de Letícia completamente destruído e ela, sem vida, dentro do veículo.
O acidente ocorreu em um trecho da BR-267 considerado perigoso por moradores e motoristas. De acordo com o relato de um caminhoneiro que testemunhou o impacto, o carro da jovem teria invadido a pista contrária. Ele afirmou que tentou desviar, mas não conseguiu evitar a colisão. Com o impacto, o veículo de Letícia ficou irreconhecível.
A Polícia Rodoviária Federal e a perícia técnica estiveram no local e iniciaram a investigação sobre as causas do acidente. Ainda não se sabe se ela cochilou ao volante ou se algum outro fator contribuiu para a tragédia. O corpo da jovem foi encaminhado ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) para os exames de praxe antes da liberação à família.
Letícia era conhecida por ser alegre, determinada e muito apegada à família. Nas redes sociais, amigos e parentes expressaram revolta, saudade e tristeza pela morte tão repentina. A jovem deixa uma mãe inconsolável, amigos com o coração partido e um namorado que agora carrega uma dor que nunca imaginou sentir.
A história de Letícia é mais uma que escancara os riscos das longas viagens por rodovias brasileiras, muitas vezes mal sinalizadas, com pistas estreitas e tráfego intenso. A combinação de cansaço, distração e condições das estradas pode ser fatal, como foi dessa vez.
A cidade de Jaú, sua terra natal, e Rio Brilhante, onde ela seria recebida com abraços e amor, agora estão unidas pelo luto.
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