Mato Grosso do Sul, 9 de maio de 2025
Campo Grande/MS
Fuente de datos meteorológicos: clima en Campo Grande a 30 días

Juros mais baixos vão ajudar famílias de renda média a conquistar a casa própria no Brasil

Nova regra do governo quer facilitar o acesso ao crédito habitacional para quem ganha até R$ 12 mil por mês, com taxas reduzidas e condições mais justas para financiar o sonho da casa própria
É importante lembrar que o Minha Casa, Minha Vida Entidades não é um projeto apenas de construção de casas
É importante lembrar que o Minha Casa, Minha Vida Entidades não é um projeto apenas de construção de casas

Um alívio está chegando para quem faz parte da chamada classe média e sonha em sair do aluguel. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou novas regras que prometem dar uma força a famílias com renda de até R$ 12 mil por mês, facilitando o acesso ao crédito habitacional com juros mais baixos e condições mais equilibradas. As medidas foram anunciadas na última semana de abril e têm como principal objetivo tornar o financiamento da casa própria mais acessível para milhões de brasileiros.

O pacote de mudanças foi construído pelo Ministério da Fazenda junto com o Ministério das Cidades e envolve duas frentes principais: o uso de recursos do Fundo Social para operações de crédito na Faixa 3 do Programa Minha Casa, Minha Vida, e a criação de uma nova modalidade chamada Programa Classe Média, que vai atender famílias com renda mensal de até R$ 12 mil.

Segundo o governo, essas decisões vão promover mais igualdade entre as fontes de financiamento, além de permitir que famílias que hoje não se encaixam no perfil das faixas mais baixas do Minha Casa, Minha Vida consigam condições parecidas com as de quem usa recursos do FGTS para financiar a casa própria.

Mais igualdade no crédito para a Faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida

A Faixa 3 do Programa Minha Casa, Minha Vida contempla famílias com renda mensal entre R$ 4.700 e R$ 8.600. Com a nova medida, essas famílias poderão financiar imóveis com recursos do Fundo Social nas mesmas condições já praticadas com dinheiro do FGTS.

A taxa de juros será de 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial), com um desconto de 0,5 ponto percentual para quem é cotista do FGTS. Isso significa uma economia significativa no valor total pago pelo imóvel ao fim do financiamento. A mudança busca oferecer isonomia, ou seja, as mesmas oportunidades, independentemente da fonte de financiamento.

Essa novidade deve beneficiar uma parcela importante da população que, embora tenha renda acima das faixas mais subsidiadas do programa, ainda enfrenta dificuldades para conseguir boas condições de crédito habitacional no mercado tradicional.

Programa Classe Média mira quem ganha até R$ 12 mil por mês

Outra novidade é o Programa Classe Média, voltado para famílias com renda de até R$ 12 mil mensais. A proposta é oferecer crédito habitacional por meio da combinação de recursos do FGTS com os próprios das instituições financeiras, como a caderneta de poupança e as letras de crédito imobiliário (LCI).

Com essa mistura de fontes, os bancos vão poder oferecer juros mais competitivos, e o uso do FGTS vai ajudar a ampliar o valor de crédito disponível para as famílias. Um ponto importante é que, mesmo com essa combinação de recursos, as tarifas cobradas pelas instituições financeiras terão que seguir o mesmo padrão aplicado a financiamentos feitos apenas com dinheiro do FGTS. Isso evita cobranças abusivas e dá mais segurança ao consumidor.

O Ministério da Fazenda informou que essa nova política vai facilitar a vida de quem está numa faixa de renda que muitas vezes fica de fora dos principais programas de habitação do governo, mas que também não tem folga no orçamento para encarar os juros altos do mercado.

Governo mira redução do déficit habitacional e fôlego à construção civil

Além de beneficiar diretamente milhões de brasileiros, as medidas devem aquecer o setor da construção civil, que é um dos principais motores da economia nacional. Com mais famílias podendo financiar imóveis, a demanda por novos empreendimentos aumenta, gerando empregos diretos e indiretos em todo o país.

O governo também destaca que essas ações fazem parte de um esforço mais amplo para reduzir o déficit habitacional no Brasil e garantir condições mais dignas de moradia à população. O novo modelo promete ser mais eficiente, justo e acessível, com foco na previsibilidade e no equilíbrio regulatório.

Quem aprova as regras e para onde vamos?

As propostas foram analisadas e aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), um órgão colegiado que cuida das diretrizes da política econômica e financeira do país. O CMN é presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e tem como membros o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Com as novas regras valendo, a expectativa é que, nos próximos meses, as famílias brasileiras com renda média comecem a sentir o impacto positivo no bolso e tenham mais facilidade para conquistar a tão sonhada casa própria, sem precisar recorrer a financiamentos com juros exorbitantes.

A orientação agora é pesquisar, planejar e aproveitar as novas oportunidades

Especialistas recomendam que, com a entrada dessas novas opções no mercado, os interessados comecem a se planejar desde já, pesquisando os bancos participantes, simulando os financiamentos e organizando a documentação. Quanto mais informação o consumidor tiver em mãos, melhores serão suas chances de fazer um bom negócio e transformar o sonho da casa própria em realidade.

#casa própria #jurosbaixos #financiamentoimobiliario #programaclassemedia #minhacasaminhavida #renda média #governofederal #FGTS #construcaocivil #politicahabitacional #moradiadigna #creditoacessivel

Suas preferências de cookies

Usamos cookies para otimizar nosso site e coletar estatísticas de uso.