O sábado, 3 de maio, entrou para a história do Rio de Janeiro e da música internacional com o show arrebatador de Lady Gaga na praia de Copacabana. A “Mother Monster” reuniu um público estimado em 2,1 milhões de pessoas, segundo dados da Prefeitura do Rio, tornando-se um dos maiores eventos já realizados em solo brasileiro. A apresentação gratuita fez parte do projeto “Todo Mundo no Rio”, que promete transformar o mês de maio em sinônimo de megashows internacionais até 2028.
O impacto foi gigantesco. Além de um mar de fãs tomando conta da orla, a apresentação movimentou R$ 600 milhões na economia local, de acordo com estimativas da própria prefeitura. Hotéis lotados, bares sem lugar, filas nos restaurantes, correria nos transportes por aplicativo e muito movimento em todo o comércio. A cidade virou uma verdadeira festa.
Nas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes não deixou passar em branco o reconhecimento dos números pela imprensa. Em tom bem-humorado, debochou da reportagem da Folha de S.Paulo, que confirmou o número de espectadores. “Fico tão feliz quando a Folha reconhece os números da Prefeitura do Rio! Qualquer dificuldade, abaixo a fórmula paramétrica que criei pessoalmente para esse cálculo! Pela atenção, obrigado!”, escreveu o prefeito, arrancando risadas dos seguidores.
A comparação foi inevitável: Lady Gaga superou o público do show da Madonna, que em 2023 levou 1,6 milhão de pessoas para o mesmo local. Também passou os Rolling Stones, que arrastaram o mesmo número em 2006. Só ficou atrás de Rod Stewart, que em 1994 se apresentou na virada do ano e reuniu cerca de 3,5 milhões, embora parte dessa multidão estivesse ali também pela festa de Réveillon.
Mas a apresentação de Lady Gaga teve seu brilho próprio. O espetáculo foi pensado nos mínimos detalhes. Luzes, coreografias, hits consagrados e uma entrega absoluta da artista no palco. Quem esteve lá, ou viu pela transmissão ao vivo, saiu com a certeza de que assistiu a um dos maiores momentos da música mundial dos últimos tempos. Muitos fãs choraram, cantaram do começo ao fim e passaram horas guardando lugar na areia.
O evento também mostrou o poder que grandes nomes internacionais têm de mobilizar o turismo. Estima-se que cerca de 500 mil turistas tenham desembarcado no Rio especialmente para ver o show. Gente de todo o Brasil e de vários países lotou a cidade durante o fim de semana. A rede hoteleira operou com quase 100% de ocupação e muitos comércios comemoraram os lucros extras.
Eduardo Paes aproveitou o embalo e deixou escapar que gostaria de ver a banda U2 no ano que vem. Disse que ainda não é anúncio oficial, mas deixou claro que está sonhando alto. “A quem interessar possa: eu não anunciei show do U2 em Copacabana no próximo ano. A única coisa que disse é que eu gostaria que tivesse U2 em Copacabana no próximo ano”, explicou o prefeito.
E o que já era uma movimentação política e cultural ganhou contornos ainda mais simbólicos. Antes da confirmação do show de Lady Gaga, Paes havia dito: “Se eu trouxer Lady Gaga e Beyoncé, vão me aclamar o rei dos gays”. A fala, que viralizou, aumentou ainda mais a pressão para que Beyoncé, que não vem ao Brasil desde 2013, seja a próxima atração do projeto.
A lista de desejos do público é grande e recheada de nomes de peso. Entre os mais cotados para 2026 estão Beyoncé, Taylor Swift, Adele, Rihanna, Bruno Mars, Paul McCartney, Coldplay, U2, Miley Cyrus, Katy Perry, Elton John, AC/DC e até um possível retorno dos Rolling Stones.
Enquanto o próximo grande nome não é anunciado, o sucesso do show de Lady Gaga é uma prova de que o Rio de Janeiro continua sendo um dos palcos mais desejados do mundo. Música, praia, energia popular e um cenário deslumbrante se unem para criar noites memoráveis que vão ficar marcadas na memória coletiva de milhões de pessoas.
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