O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta segunda-feira, 16 de junho, rumo ao Canadá, onde participará, no dia 17, da 51ª edição da Cúpula do G7, grupo que reúne as sete economias mais industrializadas do planeta. O Brasil foi convidado para integrar a sessão ampliada do evento, ao lado de outras nações emergentes e estratégicas como África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México.
A presença de Lula na cúpula deste ano, sediada na cidade de Apulia, província canadense de Quebec, tem como foco a pauta da segurança energética, tema considerado prioritário no cenário geopolítico atual. Questões como inovação tecnológica, investimentos em infraestrutura, transição para energias renováveis, cadeias produtivas sustentáveis e minerais críticos estarão no centro das discussões com os líderes dos Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Japão, Itália e Canadá.
O Itamaraty, por meio do embaixador Mauricio Lyrio, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente, informou que a agenda do presidente brasileiro também deve incluir a antecipação de temas centrais da próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP-30, que será realizada em novembro deste ano, na cidade de Belém, no Pará. Segundo o embaixador, “a participação do presidente Lula será uma oportunidade para apresentar a organização da COP-30 e convidar oficialmente outras nações para o evento”.
O presidente brasileiro deve ainda se reunir com o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, anfitrião da cúpula, em uma agenda bilateral marcada para o mesmo dia 17. Espera-se que Lula aproveite o encontro para consolidar laços diplomáticos e discutir cooperações nas áreas ambiental, energética e comercial.
A Cúpula do G7 é um fórum internacional de alto nível que reúne anualmente os chefes de governo de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Criado na década de 1970 em meio a crises econômicas globais, o grupo discute temas centrais da política mundial, como desenvolvimento sustentável, clima, comércio, segurança e governança democrática. Embora não tenha caráter decisório, as deliberações do G7 costumam influenciar diretamente acordos multilaterais e ações de impacto global.
A inserção do Brasil no espaço ampliado da cúpula reflete o papel cada vez mais relevante do país nos debates sobre meio ambiente, transição energética e governança climática. Com a aproximação da COP-30, a diplomacia brasileira tem intensificado sua atuação para posicionar o evento como uma oportunidade histórica para o fortalecimento de compromissos ambientais em escala planetária.
A COP-30 será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém, capital paraense. Será a primeira vez que uma cidade da Amazônia sediará a conferência climática mais importante do planeta. O evento reunirá representantes de quase 200 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), com a missão de negociar avanços nos compromissos globais de redução das emissões de gases de efeito estufa, financiamento climático, preservação de florestas e adaptação de comunidades vulneráveis aos impactos da crise ambiental.
Ao levar a COP para a Amazônia brasileira, o governo busca simbolizar o papel central da região na luta contra o aquecimento global e dar visibilidade internacional às comunidades tradicionais, povos indígenas e iniciativas locais de conservação ambiental. A expectativa é que o evento em Belém marque um novo ciclo de compromissos e soluções mais ambiciosas frente à emergência climática.
Com a presença de Lula no G7 e a proximidade da COP-30, o Brasil reafirma sua posição de protagonismo nos fóruns ambientais e energéticos globais. Em um momento em que o mundo busca soluções sustentáveis e colaborativas, a diplomacia brasileira volta a ocupar um papel estratégico na construção de uma agenda comum em favor do planeta.
#LulaNoG7Canada #CúpulaDoG7EmFoco #BrasilNaGeopolíticaClimática #SegurançaEnergéticaGlobal #RumoÀCop30 #BelémSediaCop30 #DiplomaciaBrasileiraAtiva #EnergiaRenovávelNaPauta #ItamaratyNoCenárioGlobal #ClimaENegócios #CooperaçãoInternacionalPeloClima #BrasilProtagonistaVerde
