Mato Grosso do Sul, 24 de abril de 2025
Campo Grande/MS
Fuente de datos meteorológicos: clima en Campo Grande a 30 días

Mais Médicos reforça saúde em regiões carentes com chegada de 407 profissionais formados no exterior

Programa criado há mais de uma década amplia acesso à saúde básica e leva atendimento a comunidades indígenas e cidades com alta vulnerabilidade social
Imagem - Matheus Damascena/MS
Imagem - Matheus Damascena/MS

Nesta semana, o Programa Mais Médicos ganhou mais um reforço importante na luta por uma saúde mais acessível e humanizada para a população brasileira. Um total de 407 profissionais formados no exterior acaba de concluir a etapa final de capacitação e já começa a atuar em 180 municípios e 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), espalhados por 22 estados do país.

Esses novos médicos passaram pelo Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv), uma preparação essencial que inclui treinamentos sobre urgência, emergência e doenças prevalentes nas regiões onde irão atuar, como a malária. Eles chegam para somar forças à atenção primária, a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), e prometem ajudar a reduzir o tempo de espera nos atendimentos, além de contribuir com o uso do prontuário eletrônico do SUS, o e-SUS APS.

Com foco nos locais onde há maior carência de profissionais, o programa Mais Médicos já provou sua importância desde a sua criação, em 2013, no governo da então presidente Dilma Rousseff. A proposta sempre foi clara: garantir a presença de médicos onde o povo mais precisa e menos encontra. Ou seja, nas periferias, em áreas rurais distantes, nas comunidades indígenas e nos rincões do Brasil que, por anos, viveram à margem do acesso digno à saúde.

Segundo o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço, a presença desses médicos salva vidas e fortalece o SUS. “Hoje, 12 anos depois da criação do programa, é possível ver como ele ajudou a reduzir a mortalidade infantil e ampliou o acesso à saúde básica. Atuar na atenção primária significa evitar internações e cuidar das pessoas perto de suas famílias”, afirma.

Presença em quase todo o território nacional

Atualmente, o programa conta com cerca de 24,9 mil médicos ativos em 4,2 mil municípios, o que cobre cerca de 77% do território nacional. A meta do governo é alcançar a marca de 28 mil profissionais até o fim de 2025. As cidades com maior vulnerabilidade social estão no foco, com aproximadamente 1,7 mil municípios atendidos por essa iniciativa.

Outro destaque é o avanço na saúde indígena. Só em dezembro de 2024, o programa registrou o maior número de médicos em atuação nos DSEIs: 601 profissionais. Com isso, regiões como a dos Yanomami já começam a apresentar melhoras, como a diminuição no número de remoções de pacientes por falta de atendimento local.

Como o programa funciona

O Mais Médicos faz parte de uma estratégia nacional para reestruturar a atenção básica à saúde. Além de levar médicos a quem precisa, o programa também prevê ações para formação e valorização dos profissionais da área, investimento em infraestrutura das unidades de saúde e ampliação da formação médica no país.

Para garantir o bom funcionamento da iniciativa, o Ministério da Saúde monitora os profissionais por meio do e-SUS APS, um sistema eletrônico que permite acompanhar os atendimentos, registrar o histórico dos pacientes e melhorar a comunicação entre diferentes níveis do SUS.

Avanço com responsabilidade

Com a chegada dos 407 novos profissionais, o programa Mais Médicos dá mais um passo para assegurar que brasileiros e brasileiras, mesmo nos cantos mais distantes do país, possam contar com atendimento médico de qualidade. A meta é clara: levar saúde onde o povo está e garantir que ninguém fique sem cuidados por causa da distância ou da falta de estrutura.

#MaisMedicos #SaudeParaTodos #AtencaoPrimaria #SUS #MedicinaNoBrasil #SaudeIndigena #Yanomami #CuidarDasPessoas #MedicosPeloBrasil #BrasilMaisSaudavel #MedicosDoPovo #AvancoNaSaude

Suas preferências de cookies

Usamos cookies para otimizar nosso site e coletar estatísticas de uso.