Mato Grosso do Sul, 1 de julho de 2025
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Mais um crime brutal: Mulher é morta a facadas pelo ex em Nioaque e aumenta número de Feminicídios em MS

Assassinato de Alessandra da Silva Arruda Choca a população e alerta para a violência contra mulheres no estado

Antes mesmo do mês de março terminar, Mato Grosso do Sul registra mais um caso de feminicídio. Na manhã deste sábado (29), Alessandra da Silva Arruda, de 30 anos, foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro na cidade de Nioaque, localizada a 180 quilômetros de Campo Grande.

A tragédia eleva para sete o número de feminicídios registrados apenas em 2025 no estado. Segundo informações do site Jardim MS News, após cometer o crime, o autor ligou para a Polícia Militar e informou sobre o assassinato. Ao chegarem no local, os agentes encontraram a vítima sem vida e iniciaram as investigações. A perícia da cidade de Jardim foi acionada para realizar os procedimentos necessários.

Feminicídios em Mato Grosso do Sul em 2025

Confira os casos de feminicídio registrados até o dia 1º de março:

  • Karina Corim (Caarapó) – 4 de fevereiro
  • Vanessa Ricarte (Campo Grande) – 12 de fevereiro
  • Juliana Domingues (Dourados) – 18 de fevereiro
  • Mirielle dos Santos (Água Clara) – 22 de fevereiro
  • Emiliana Mendes (Juti) – 24 de fevereiro
  • Gisele Cristina Oliskowiski (Campo Grande) – 1º de março

O primeiro feminicídio do ano foi o de Karina Corim, atingida por disparos de arma de fogo pelo ex-marido, Renan Dantas Valenzuela, em uma loja de celulares em Caarapó. Além dela, sua amiga Aline Rodrigues, que estava no local, também foi baleada e morreu. Renan ainda colocou fogo no estabelecimento e cometeu suicídio.

Outro caso que chocou o estado foi o da jornalista Vanessa Ricarte, assassinada pelo ex-companheiro Caio Nascimento Pereira em Campo Grande. Vanessa chegou a procurar a Delegacia da Mulher e solicitou medida protetiva horas antes de ser esfaqueada. A falta de ação das autoridades nesse caso gerou grande revolta na sociedade.

Em Dourados, Juliana Domingues foi brutalmente morta pelo marido Wilson Garcia com golpes de facão. O crime aconteceu na aldeia indígena Nhu Porã e foi presenciado pelo filho da vítima, que buscou ajuda imediatamente.

Já em Água Clara, Mirielle dos Santos foi baleada pelo ex-namorado Fausto Júnior Aparecido de Oliveira, que fugiu logo após o crime. Ele foi preso três dias depois, escondido em uma chácara.

Outro caso de grande repercussão foi o assassinato de Emiliana Mendes, de 65 anos, em Juti. Vanderson dos Santos Carneiro a esganou e tentou simular uma morte natural, mas acabou preso horas depois.

Gisele Cristina Oliskowiski, por sua vez, foi morta pelo namorado Jeferson Nunes Ramos em Campo Grande. O corpo da vítima foi encontrado em uma cova rasa no quintal da casa do autor, que tentou esconder o crime ateando fogo no cadáver.

Onde Buscar Ajuda em Mato Grosso do Sul

Diante do crescente número de feminicídios, é essencial que as vítimas de violência saibam onde buscar apoio e denunciar agressões. Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira oferece atendimento 24 horas, incluindo serviços jurídicos e psicológicos. O telefone para contato é o 153.

Além disso, o número 180 é um canal de denúncia nacional, que garante o anonimato das vítimas e de quem denuncia. Para emergências, a Polícia Militar pode ser acionada pelo telefone 190.

O Programa Mulher Segura (Promuse), da Polícia Militar de MS, também presta atendimento via WhatsApp pelo número (67) 99180-0542. No interior do estado, diversas cidades contam com Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DAMs), que podem ser consultadas no site da Polícia Civil.

Se houver negligência ou erro por parte das autoridades no atendimento a vítimas de violência doméstica, denúncias podem ser feitas diretamente à Corregedoria da Polícia Civil pelo telefone (67) 3314-1896 ou ao Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GACEP) do Ministério Público de MS, nos números (67) 3316-2836, (67) 3316-2837 e (67) 9321-3931.

O Clamor por Justiça e Medidas Rígidas

Casos como esses reforçam a necessidade de medidas mais eficazes para a proteção das mulheres. Muitas vítimas já buscaram ajuda antes de serem assassinadas, mas não receberam a atenção necessária.

O aumento do número de feminicídios no estado evidencia a urgência de políticas públicas voltadas à segurança e ao acolhimento das vítimas de violência doméstica. É preciso que a sociedade e as autoridades estejam atentas para impedir que mais vidas sejam perdidas.

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