A polícia de Campo Grande desferiu um golpe certeiro contra o crime organizado ao prender, na tarde de sexta-feira (14), Adaílton Pereira de Souza, de 23 anos, apontado como o mandante da execução de Kennyd Anderson José Antunes de Oliveira. O crime ocorreu no Jardim Nhanhá, região marcada pela violência do tráfico de drogas. A ação foi conduzida pela DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa), com apoio da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).
Kennyd era conhecido como “braço direito” de um dos chefes do tráfico local e sua morte teria sido resultado de uma disputa interna pelo controle da região. Segundo as investigações, Adaílton não apenas ordenou a execução, mas também ajudou na fuga dos assassinos após a moto utilizada na ação ter caído próxima ao local do crime, no dia 21 de janeiro.
Desdobramentos da investigação
A partir das análises de câmeras de segurança e depoimentos colhidos, a polícia conseguiu identificar os autores dos disparos. Apesar da identificação, os atiradores continuam foragidos. Com os mandados em mãos, os policiais cumpriram as ordens judiciais e chegaram até a residência de Adaílton, onde ele foi preso sem resistência. Além da acusação de homicídio, ele também responderá por posse irregular de arma de fogo, já que um revólver foi encontrado em sua casa.
No decorrer da operação, os agentes também realizaram buscas na casa dos executores, mas não os localizaram. No entanto, um terceiro homem que não havia sido citado no crime foi encontrado no local. Com ele, a polícia apreendeu um revólver calibre 38 com numeração raspada. Diante do flagrante, ele também acabou preso por posse ilegal de arma de fogo.
Outro elemento que se tornou alvo da investigação foi um homem suspeito de esconder tanto a arma do crime quanto o veículo usado pelos executores. Ele também foi preso por determinação judicial.
Guerra do tráfico e impactos da prisão
A prisão de Adaílton é vista como estratégica no combate à violência gerada pelo tráfico na região. O Jardim Nhanhá é historicamente um território disputado por facções, e a morte de Kennyd pode ter desencadeado uma nova onda de rivalidade entre grupos criminosos. A polícia segue monitorando possíveis retaliações e reforçando a segurança na área.
A investigação continua para localizar e prender os atiradores, bem como para identificar se há outros envolvidos na morte de Kennyd.
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