A cantora sertaneja Maraisa participou do quadro Bem Estar, no programa É de Casa (Globo), neste sábado (20), para comentar sobre queda de cabelo. Nesta semana, a artista publicou nas redes sociais um vídeo no qual afirmou que sofre de alopécia androgenética, calvície feminina no topo da cabeça.
Maraisa explicou que a alopécia dela é genética e que “desde sempre eu sei que tenho pouco cabelo”. “Sempre via minhas amigas com muito cabelo, e eu e minha irmã com pouco cabelo, mais fino e parecido com o de neném”, disse a cantora a Maria Cândida ao mostrar região do cabeça onde há pouco cabelo.
“Eu percebi que era uma coisa muito natural, muito comum, só não é tão falada. Então, meninas: eu sofro de alopecia, eu sou um pouco carequinha, sim. Não tem que ter vergonha, não tem que ter medo, não tem que se diminuir por ter alopecia. Eu tenho, muita gente tem, é uma coisa muito normal, muito natural e só tem que tratar”, disse Maraisa, que descobriu a doença aos 15 anos.
A doença é mais comum em homens acima de 50 anos, mas pode aparecer em mulheres mais jovens. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, apesar do termo “andro” se referir ao hormônio masculino, na maioria das vezes os níveis hormonais se mostram normais nos exames de sangue.
A doença se desenvolve desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto.
Em mulheres, a região central é mais acometida, pode haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Mas, em geral, são sintomas discretos. Nos homens, as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal (entradas). O tratamento é realizado com estimulantes para crescimento dos fios e com bloqueadores hormonais. O objetivo é estacionar o processo e recuperar parte da perda.
Ainda no programa É de Casa, Maraisa afirma que usa aplique no cabelo há alguns anos para não prejudicar muito seu cabelo devido aos shows no qual precisa sempre estar escovando. Ela diz que hoje realiza um tratamento conhecido como mesoterapia, em que o plasma é retirado de outras partes do corpo e injetado no couro do cabelo, além de usar xampu indicado por dermatologista.
“Comecei a fazer os tratamentos e deu uma melhorada boa. A gente tem que procurar ajuda desde o início, poque quando você começa o tratamento jovem, você retarda o processo da alopécia. Quanto mais cedo você começar e não tiver vergonha de conversar sobre esse assunto, melhor será para você”, diz a artista.