A segunda-feira foi de mudança em Brasília. Márcia Lopes, assistente social experiente e paranaense de fala firme, assumiu o comando do Ministério das Mulheres no lugar de Cida Gonçalves. A posse aconteceu no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez o convite pessoalmente e passou à nova ministra uma missão clara: garantir que as mulheres brasileiras se sintam mais respeitadas, protegidas e ouvidas.
Com o nome publicado em edição extra do Diário Oficial da União, Márcia agora comanda a pasta com o desafio de ampliar o diálogo com a população feminina espalhada por todo o Brasil. Ela já foi ministra de Lula em 2010, quando esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Além disso, tem uma longa trajetória acadêmica, tendo atuado como professora e pesquisadora, além de participar da equipe de transição do atual governo.
Ao lado de Cida Gonçalves, durante sua primeira coletiva como ministra, Márcia contou que Lula quer ver as mulheres com mais alegria e segurança nos 5.572 municípios do país. “Ele me disse que quer as mulheres contentes, que elas se sintam escutadas. E é isso que vamos buscar. Eu aceitei essa missão com coragem e compromisso com a justiça social e os direitos humanos”, declarou.
Ela também destacou que este será um ano fundamental para a construção de políticas voltadas às mulheres. Um dos principais eventos será a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que vai acontecer de 16 a 19 de setembro. A ideia é realizar encontros municipais e estaduais para escutar diretamente as mulheres do país. “Queremos olhar no olho de cada mulher e perguntar: o que você está precisando? O que você quer para sua vida e para o seu país?”, disse Márcia.
A nova ministra reforçou que o ministério não atua sozinho e depende da colaboração com outras áreas do governo. A saúde da mulher, o acesso à educação, oportunidades de trabalho e o combate à violência de gênero passam por ações integradas com outras pastas e também com estados e municípios. “O trabalho tem que ser feito em rede. Sozinhos, não damos conta. É preciso articular com todos os setores para que as políticas cheguem na ponta, lá onde a mulher vive e enfrenta as dificuldades do dia a dia”, afirmou.
A saída de Cida Gonçalves foi marcada por tranquilidade e respeito mútuo. Cida afirmou que a troca foi construída com diálogo e que volta para sua base no movimento de mulheres. “Chegou a hora de renovar as energias. Eu venho do movimento, e é para lá que eu quero voltar. Não houve crise, só vontade de abrir espaço para novas vozes e ideias”, explicou.
Márcia Lopes é irmã de Gilberto de Carvalho, que foi chefe de gabinete de Lula em seus dois primeiros mandatos e hoje atua no Ministério do Trabalho. Ela carrega em seu currículo décadas de atuação na assistência social, no ensino superior e na gestão pública. Agora, à frente do Ministério das Mulheres, promete lutar por políticas que transformem de verdade a vida de quem precisa.
Com essa nomeação, o governo Lula já soma 12 mudanças ministeriais desde o início de 2023. A última delas havia sido no Ministério da Previdência, em meio a investigações sobre fraudes no pagamento de benefícios do INSS.
A nova fase do Ministério das Mulheres começa com esperança e responsabilidade. Márcia quer andar lado a lado com quem mais precisa, trazendo escuta, empatia e ação prática. O desafio é grande, mas a disposição da nova ministra também é.
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