Mato Grosso do Sul, 4 de julho de 2025
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Mato Grosso do Sul acelera rumo à universalização do saneamento básico com obras e tecnologia de ponta

Estado projeta atingir 90% de cobertura até 2028 com investimento superior a R$ 1,5 bilhão, antecipando em cinco anos a meta nacional e transformando saúde pública, meio ambiente e qualidade de vida

Com passos largos e investimentos robustos, Mato Grosso do Sul desponta no cenário nacional como referência na área de saneamento básico. O Estado caminha para atingir a universalização da coleta e tratamento de esgoto até 2028, cinco anos antes da meta estipulada pelo Marco Regulatório do Saneamento, que prevê cobertura mínima de 90% em esgoto e 99% em água potável até 2033. Trata-se de um avanço estruturante, com impacto direto na saúde pública, valorização imobiliária, preservação ambiental e dignidade para milhares de famílias.

Atualmente, Mato Grosso do Sul já alcançou 70% de cobertura urbana em esgotamento sanitário. O salto rumo à universalização foi possível graças à parceria público-privada firmada em 2021 entre o Governo do Estado, por meio da Sanesul, e a empresa Ambiental MS Pantanal. Esta iniciativa permitiu mobilizar investimentos privados massivos, que complementam os recursos públicos e aceleram a execução das obras.

O governador Eduardo Riedel tem enfatizado o papel estratégico da política de saneamento para o futuro do Estado. “Estamos transformando um antigo problema estrutural em solução definitiva. A universalização do esgoto representa saúde, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente. É um marco para nossa população, especialmente nos municípios do interior”, afirmou.

Apenas nos últimos quatro anos, foram implantados mais de 553 quilômetros de rede coletora em 52 municípios e um distrito, alcançando mais de 1 milhão de sul-mato-grossenses. Até 2026, o cronograma prevê a implantação de mais de mil quilômetros de novas redes, acompanhadas da construção de 258 estações elevatórias que transportarão mais de mil litros de esgoto por segundo.

O plano estadual contempla obras em todas as 68 cidades atendidas pela Sanesul. Em Dourados, por exemplo, foi inaugurada a ETE Laranja Doce, uma das mais modernas do país. Com capacidade para tratar 80 litros por segundo, a estação opera 24 horas por dia de forma automatizada, atingindo 97,5% de eficiência. Segundo o supervisor regional Douglas Cunha, o material resistente em aço inoxidável e vitrificado reduz custos de manutenção e eleva a longevidade da estrutura.

O impacto social das obras já é percebido por moradores de diversas cidades. Sarita Ribeira, moradora do bairro Água Boa, em Dourados, celebrou a chegada da rede de esgoto. “É qualidade de vida. Não tem mais aquela preocupação com fossa séptica, além de valorizar muito o imóvel”, disse.

Em Ponta Porã, a cobertura de esgoto já atinge 99%, colocando o município como um modelo nacional. O morador Sebastião Neris Prada lembra que o bairro Vila dos Professores aguardava há anos a implantação da rede. “Com a fossa era um transtorno constante. Agora temos mais conforto e valorização do imóvel”, afirmou.

Outros municípios como Caarapó, Chapadão do Sul, Bonito, Paranaíba, Alcinópolis, Tacuru e Três Lagoas também são destaque, com obras em andamento e estações de tratamento modernas. Em Caarapó, por exemplo, a nova ETE está com 75% da estrutura pronta e terá capacidade para tratar 60 litros por segundo, atendendo uma cidade de até 50 mil habitantes.

Para o diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio, o saneamento não pode ser tratado como meta numérica, mas como transformação da realidade. “Cada metro de rede implantado significa menos doenças, mais dignidade, mais sustentabilidade. Estamos vivendo um novo tempo em Mato Grosso do Sul. A universalização do saneamento é uma conquista civilizatória”, declarou.

A parceria com a Ambiental MS Pantanal tem vigência de 30 anos e prevê investimento total superior a R$ 1,5 bilhão. A empresa é responsável pela operação, manutenção, modernização e ampliação do sistema de esgotamento sanitário. Cidades como Bataguassu, Taquarussu e Antônio João também estão no radar das próximas etapas.

Com os olhos voltados para o futuro, Mato Grosso do Sul projeta encerrar 2026 com cobertura de 85,6% e alcançar 98% em 2031, consolidando-se como pioneiro na universalização do esgoto no Brasil. Uma nova realidade se consolida em cada obra, em cada bairro alcançado, refletindo o compromisso com saúde pública, crescimento sustentável e qualidade de vida para todos os cidadãos.

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