Mato Grosso do Sul, 26 de abril de 2025
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Mato Grosso do Sul em alerta: estado registra 804 casos confirmados de dengue e 2.515 prováveis

Os sintomas da dengue e da chikungunya são semelhantes e podem incluir febre alta, dores no corpo e articulações, manchas vermelhas na pele, náuseas e cansaço excessivo

Os números preocupantes da dengue continuam a crescer em Mato Grosso do Sul. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado nesta sexta-feira (21), o estado já soma 2.515 casos prováveis da doença, sendo 804 confirmados. Além disso, um óbito foi registrado, e outros dois seguem sob investigação. Os dados se referem à 7ª semana epidemiológica de 2025 e colocam as autoridades de saúde em estado de alerta.

Entre os municípios que mais preocupam, Japorã e Pedro Gomes registraram incidência média de casos confirmados nos últimos 14 dias. O único óbito contabilizado até agora ocorreu no município de Inocência, acendendo um sinal vermelho para a necessidade de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Vacinação avança, mas demanda maior adesão

Uma das principais estratégias de enfrentamento à dengue tem sido a vacinação. O boletim da SES informa que, até o momento, Mato Grosso do Sul recebeu 207.796 doses do imunizante contra a doença do Ministério da Saúde. Destas, 126.409 já foram aplicadas na população elegível.

A campanha de imunização contra a dengue é voltada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias. Essa faixa etária foi priorizada por concentrar o maior número de hospitalizações por complicações da doença. O esquema vacinal prevê duas doses com intervalo de três meses entre elas. Apesar do avanço na aplicação, especialistas alertam que é fundamental aumentar a adesão para garantir uma proteção eficaz contra o vírus.

Chikungunya também preocupa

Além da dengue, Mato Grosso do Sul também enfrenta um número expressivo de casos de chikungunya. O estado já registrou 1.468 casos prováveis da doença, dos quais 130 foram confirmados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Apesar do alto número de ocorrências, felizmente, nenhum óbito foi registrado até o momento.

As autoridades de saúde reforçam a importância de procurar uma unidade de saúde ao primeiro sinal da doença e alertam contra a automedicação. Os sintomas da dengue e da chikungunya são semelhantes e podem incluir febre alta, dores no corpo e articulações, manchas vermelhas na pele, náuseas e cansaço excessivo. O tratamento correto e o acompanhamento médico podem evitar complicações graves.

Prevenção é a principal arma contra a doença

Diante do avanço da dengue e da chikungunya, as autoridades pedem à população que redobre os cuidados para eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti. Medidas simples podem fazer a diferença para evitar a proliferação do vetor:

  • Evitar água parada em recipientes como vasos de plantas, garrafas e pneus;
  • Manter caixas d’água, tonéis e cisternas bem tampados;
  • Limpar ralos e calhas regularmente para impedir o acúmulo de água;
  • Utilizar telas de proteção em janelas e portas;
  • Aplicar repelente, principalmente em períodos de surtos.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 07 – 2025
Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 07 – 2025

Com a combinação de vacinação, conscientização e combate direto ao mosquito, Mato Grosso do Sul pode reverter a situação e evitar novas mortes pela doença.

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