Mato Grosso do Sul, 9 de maio de 2025
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Mato Grosso do Sul inicia distribuição de 84 mil doses da vacina contra Influenza aos 79 municípios

Campanha de Vacinação contra a Influenza começa com envio de insumos e doses para garantir proteção à população estadual
Além das vacinas recebidas em MS, serão distribuídas pela Secretaria Estadual de Saúde mais de 1,1 milhão de seringas e agulhas
Além das vacinas recebidas em MS, serão distribuídas pela Secretaria Estadual de Saúde mais de 1,1 milhão de seringas e agulhas

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), iniciou a distribuição de 84 mil doses da vacina contra a Influenza para os 79 municípios do estado. A ação, que começou na segunda-feira (24), faz parte da preparação para a Campanha Nacional de Vacinação, prevista para começar oficialmente no dia 7 de abril. Além das vacinas, mais de 1,1 milhão de seringas e agulhas estão sendo encaminhadas, proporcionando a estrutura necessária para garantir uma imunização eficiente e segura à população.

Frederico Moraes, gerente de Imunização da SES, detalhou que a campanha está sendo cuidadosamente planejada para que cada município receba as doses e os insumos necessários para a imunização. “As prefeituras já foram orientadas a seguir as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI), para que as vacinas cheguem àqueles que mais precisam, principalmente crianças, idosos e pessoas com comorbidades”, afirmou o gerente. Ele ainda enfatizou que, apesar de a campanha começar em abril, as prefeituras já estão organizadas para iniciar a vacinação assim que as doses forem entregues.

A vacinação contra a Influenza é de extrema importância, especialmente nesse período de queda de temperatura, quando o risco de infecções respiratórias tende a aumentar. A SES destaca que a vacina não só protege a população contra a Influenza, mas também evita complicações mais graves da doença. A Secretaria também reforça a importância da participação de todos os cidadãos, já que a vacinação em massa é fundamental para a proteção coletiva.

Além das 84 mil doses de vacinas contra a Influenza, a SES enviará para os municípios mais de 1,1 milhão de seringas e agulhas, garantindo que a estrutura necessária para a vacinação esteja completa. O Governo de Mato Grosso do Sul se empenha para que a campanha seja um sucesso, levando saúde e proteção a todos os cantos do estado.

A Campanha Nacional de Vacinação terá seu lançamento oficial no dia 7 de abril, e o Dia D de mobilização, quando a vacinação será intensificada, ocorrerá em 10 de maio. A SES acompanhará o progresso da campanha para garantir que todos os municípios sigam com a imunização conforme o cronograma e a demanda local.

A população de Mato Grosso do Sul é convidada a se engajar na campanha, não apenas para proteger a si mesma, mas também para colaborar com a proteção coletiva e reduzir os impactos das infecções respiratórias na saúde pública.

Quem pode tomar a vacina?

A especialista alerta que qualquer pessoa que tenha mais de seis meses de idade pode se imunizar. Entretanto, nos casos onde o paciente apresenta febre é necessário esperar o quadro de saúde normalizar para tomar a vacina.

A vacina contra H1N1 deverá ser tomada todos os anos, porque o nível de anticorpos se reduz ao longo dos meses. Mesmo fora do grupo de risco algumas pessoas podem evoluir com quadros mais complicados de gripe, portanto, mesmo não estando no grupo de risco a pessoa pode vacinar, desde que tenha mais de seis meses de idade. Além disso, quanto mais pessoas vacinadas, menos infectados teremos e, consequentemente, menor circulação do vírus.

Existem os chamados grupos de risco. As pessoas pertencentes aos grupos mencionados abaixo“ obrigatoriamente” deverão se vacinar:

  • Crianças de 6 meses a 5 anos
  • Gestantes
  • Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias
  • Profissionais da saúde
  • Professores da rede pública e particular
  • População indígena
  • Portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide
  • Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia
  • Portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter
  • Pessoas privadas de liberdade
  • Adolescentes internados em instituições socioeducativas.

A escolha desses grupos se deve ao fato de eles serem mais vulneráveis aos efeitos da gripe e sofrerem mais com seus sintomas e desdobramentos. A principal contraindicação é o caso de pessoas com algum tipo de alergia a ovo.

Quais são os efeitos colaterais da vacina?

A vacina contra H1N1 não provoca efeitos colaterais, em casos raros, a pessoa pode experimentar uma pequena alergia na pele, no local da aplicação. Juliane afirma que a vacina não provoca gripe: “Como ele é feito com o vírus inativado, não há nenhum risco de ele causar qualquer chateação”, aponta.

O que pode acontecer, segundo ela, é que o sistema imune demora alguns dias para contrapor o influenza — e pode ser que o indivíduo tenha entrado em contato com o vírus no ambiente nesse meio tempo. O imunizante só está proibido para quem tem alergia severa ao ovo (ele é fabricado dentro da casca e se replica a partir da gema e da clara).

A detecção de anticorpos em adultos saudáveis protetores se dá entre 2 a 3 semanas após a vacinação, e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses. O pico máximo de anticorpos ocorre após 4 a 6 semanas após a vacinação.

A vacina contra a gripe é atualizada todo ano. A Organização Mundial de Saúde (OMS) informa quais são os tipos de vírus que estão circulando e, com base nesta informação, as vacinas são produzidas.

Assim, a cada ano, a cada nova temporada de gripe, todos devemos nos vacinar, portanto, neste momento não há motivos para corre-corre, embora a busca por imunização seja recomendada para toda a população – como já ocorre em todos os anos. Esta é sempre realizada antes do início do inverno, que iniciará em 21 de junho de 2018.

A partir de quanto tempo a vacina contra H1N1 começa a fazer efeito e por quanto tempo ela é válida?

A  vacina contra H1N1 passa a fazer efeito após até 15 dias da sua administração. Já a validade da mesma pode variar de acordo com o lote do medicamento. Em média, a imunização pode durar entre 10 meses a um ano.

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