Mato Grosso do Sul está prestes a escrever mais um capítulo na sua história econômica. Conhecido como “Vale da Celulose”, o estado deve receber sua sexta megafábrica do setor nos próximos anos. A Bracell, gigante do ramo, já havia anunciado uma unidade em Água Clara e agora planeja mais uma indústria de processamento de eucalipto em Bataguassu. Se confirmada, a nova planta promete aquecer ainda mais o mercado de trabalho e consolidar a região como um dos maiores polos de produção do mundo.
O Avanço do “Vale da Celulose”
O setor de celulose em Mato Grosso do Sul não para de crescer. Hoje, o estado já responde por 24% da produção nacional da commodity e tem a segunda maior área cultivada de eucalipto do país, ficando atrás apenas de Minas Gerais. Com a chegada da sexta megafábrica, esse percentual tende a aumentar ainda mais.
O “Vale da Celulose” é composto por diversos municípios, incluindo Água Clara, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Brasilândia, Inocência, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas. Esta última cidade, aliás, abriga as unidades da Eldorado Celulose e da Suzano, duas das maiores indústrias do setor.
Bataguassu Entra no Jogo
A nova fábrica da Bracell, se confirmada, será a segunda da empresa no estado e a sexta megafábrica de Mato Grosso do Sul. A unidade de Bataguassu deve focar na produção de celulose solúvel especial, usada na indústria têxtil, farmacêutica, alimentícia e de cosméticos. Enquanto isso, a de Água Clara deve priorizar a fibra curta, essencial para a fabricação de papéis.
Caso o projeto saia do papel, Bataguassu verá um verdadeiro boom econômico. A expectativa é que a construção da unidade gere milhares de empregos diretos e indiretos, movimentando o comércio, os serviços e impulsionando o desenvolvimento da cidade e região.
Investimentos Bilionários e Crescimento Acelerado
Não é de hoje que Mato Grosso do Sul atrai investimentos pesados no setor florestal. Somente a Arauco, multinacional chilena, anunciou um investimento de US$ 4,6 bilhões (cerca de R$ 25,1 bilhões) para expandir sua planta em Inocência, tornando-se a maior fábrica de celulose do mundo. A Bracell também deve injetar US$ 4 bilhões (R$ 25 bilhões) em sua unidade de Água Clara.
No total, estima-se que mais de R$ 75 bilhões sejam investidos no setor nos próximos três anos em Mato Grosso do Sul, confirmando o estado como uma das potências mundiais na produção de celulose.
E O Futuro?
Com a chegada de novos players e ampliação das fábricas existentes, o futuro do setor em Mato Grosso do Sul parece brilhante. Além da segunda unidade da Bracell, estão nos planos as segundas linhas de produção da Eldorado Celulose em Três Lagoas, da Arauco em Inocência e da Suzano em Ribas do Rio Pardo.
Os impactos econômicos dessas expansões são gigantescos. Além da geração de empregos e do aumento da arrecadação para os municípios, o setor florestal impulsiona a infraestrutura local, fomenta novos negócios e atrai mais investimentos para a região.
Com isso, Mato Grosso do Sul caminha a passos largos para se tornar a grande potência da celulose no Brasil e no mundo. Se o ritmo continuar assim, o estado logo poderá ultrapassar Minas Gerais e liderar o setor no país. A pergunta que fica é: até onde esse crescimento vai chegar?
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