Mato Grosso do Sul, 26 de abril de 2025
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Matrículas em tempo integral crescem em Mato Grosso do Sul e consolidam avanço na educação pública

Políticas públicas puxam crescimento em quase todas as etapas do ensino e mostram que investir na educação é mudar o futuro
Escola estadual Lúcia Martins Coelho, na região central de Campo Grande, oferece ensino médio de tempo integral — Foto: Anderson Viegas
Escola estadual Lúcia Martins Coelho, na região central de Campo Grande, oferece ensino médio de tempo integral — Foto: Anderson Viegas

Em Mato Grosso do Sul, o cenário da educação pública tem mudado de forma animadora. Os dados do Censo Escolar 2024, divulgados pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que o estado conseguiu aumentar o número de alunos estudando em tempo integral. No comparativo de 2022 para 2024, o salto foi de 14,9% para 17,3%.

Essa transformação vem como fruto de políticas como o programa Escola em Tempo Integral e de uma grande união de esforços entre o Governo Federal, o governo estadual e as prefeituras municipais. Desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a educação passou a ser tratada como prioridade de verdade, com investimento, apoio técnico e diálogo aberto com quem está na ponta.

Em Mato Grosso do Sul, quase todas as etapas do ensino sentiram o impacto positivo. Na pré-escola, a porcentagem de matrículas em tempo integral subiu de 3,5% em 2022 para 4,5% em 2024. Nos anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano), o avanço foi ainda maior: de 6,3% para 8,6%. Já nos anos finais (do 6º ao 9º ano), o crescimento foi expressivo, saindo de 10,4% e batendo 15,5%.

No ensino médio, houve uma leve queda: de 17,4% para 17,3%. Nas creches também foi registrado um pequeno recuo, passando de 71,5% para 69,8%. Mesmo assim, o quadro geral é de expansão, principalmente no que diz respeito à educação básica de crianças e jovens.

E não é só em Mato Grosso do Sul que a mudança está acontecendo. Em todo o Brasil, o número de estudantes em tempo integral vem crescendo firme. O percentual nas creches, por exemplo, subiu de 56,8% para 59,7%. Na pré-escola, foi de 12,1% para 15,6%. No ensino fundamental, o índice passou de 14,4% em 2022 para 19,1% em 2024. Já no ensino médio, o salto foi de 20,4% para 24,2%. No geral, considerando todas as etapas da educação básica, o avanço foi de 18,2% para 22,9% em apenas dois anos.

Esses números são resultado direto do fortalecimento do programa Escola em Tempo Integral, que já registrou 965 mil matrículas no ciclo 2023-2024 e promete manter a tendência de crescimento, com outras 943 mil matrículas previstas para o ciclo 2024-2025. Os dados ainda estão em consolidação, mas a tendência é positiva.

O ministro da Educação, Camilo Santana, reforçou que o programa foi pensado justamente com base nos resultados do Censo Escolar, e que o trabalho conjunto com estados e municípios vem dando frutos. “Quando a gente cria um programa como o Escola em Tempo Integral é com base nos resultados do Censo Escolar. Os avanços em relação ao tempo integral são um esforço que temos feito com um papel de indutor, de coordenador das políticas junto aos entes federados, para construirmos juntos e alcançarmos as metas e os avanços da educação básica”, destacou o ministro.

Camilo Santana também lembrou que, no ensino médio, o Brasil já está muito próximo de atingir a meta prevista no Plano Nacional de Educação (PNE) para 2024. “Nessa faixa, a gente praticamente atingiu a meta do PNE até 2024. Temos um novo PNE com metas mais ousadas apresentadas ao Congresso para os próximos 10 anos, mas já chegamos a praticamente 23%, quando a meta era de 25%”, completou.

O programa Escola em Tempo Integral funciona com a ampliação da carga horária diária dos estudantes para pelo menos 7 horas por dia ou 35 horas semanais. O objetivo é ir além das disciplinas tradicionais, oferecendo atividades culturais, esportivas e de reforço escolar, preparando os alunos de forma mais completa para a vida. Além disso, há uma prioridade para atender crianças e jovens em situação de maior vulnerabilidade social, garantindo oportunidades para quem mais precisa.

O Governo Federal apoia estados e municípios com assistência técnica e financeira, incentivando projetos pedagógicos alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e promovendo uma educação pública de mais qualidade.

O crescimento das matrículas em tempo integral mostra que, com vontade política e trabalho em conjunto, é possível mudar a realidade de milhares de estudantes e abrir portas para um futuro mais justo, igualitário e cheio de oportunidades.

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