O Governo Federal, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, autorizou nesta segunda-feira, dia 26, a contratação de mais 1.542 moradias que beneficiarão diretamente famílias de baixa renda em áreas urbanas e rurais de 14 estados brasileiros. A iniciativa integra as modalidades Rural e Entidades, ambas voltadas para atender públicos historicamente excluídos do acesso à moradia digna. A expectativa é que mais de 6 mil pessoas realizem o sonho da casa própria com as novas contratações, consolidando uma política pública robusta de enfrentamento ao déficit habitacional no país.
Do total de unidades habitacionais, 1.196 foram destinadas à modalidade Rural, cujo foco principal é contemplar agricultores familiares, trabalhadores rurais e integrantes de comunidades tradicionais, como quilombolas e povos indígenas. Desde 2023, esta modalidade já selecionou mais de 75,7 mil moradias em todo o país, fortalecendo a permanência das populações no campo, com melhores condições de vida, infraestrutura e segurança alimentar.
A região Nordeste concentra a maior parte das novas moradias, com destaque para a Bahia, que receberá 442 unidades distribuídas entre os municípios de Andorinha (44), Bom Jesus da Lapa (50), Filadélfia (50), Ituaçu (31), Jussari (22), Mansidão (58), Muquém do São Francisco (46), Riachão do Jacuípe (50), Seabra (50) e Tanhaçu (41). Pernambuco também será beneficiado com 136 unidades, destinadas a Cabrobó (47), Lagoa de Itaenga (9), Santa Maria da Boa Vista (30) e Serra Talhada (50).
No Ceará, 100 famílias serão atendidas, com 50 moradias em Aracoiaba e outras 50 em Tauá. O Maranhão receberá 50 novas unidades no município de Nina Rodrigues, enquanto a Paraíba contará com 39 casas em Cachoeira dos Índios. Já Alagoas será contemplado com oito unidades em Delmiro Gouveia.
A região Norte não ficou de fora. O Amazonas receberá 100 moradias, sendo 50 no município de Careiro e outras 50 em Itacoatiara. Rondônia terá seis novas residências em Primavera de Rondônia, ampliando a cobertura do programa na Amazônia Legal, região marcada por grandes distâncias geográficas e desafios logísticos para implantação de políticas públicas.
No Sudeste, Minas Gerais foi contemplado com 160 unidades habitacionais, a serem implantadas em Santa Margarida (50), São Francisco (50), Teófilo Otoni (10) e Vieiras (50). O Espírito Santo, por sua vez, contará com 151 novas casas, distribuídas entre Afonso Cláudio (47), Iconha (9), Mantenópolis (34), Pancas (13), Rio Bananal (4), Santa Maria de Jetibá (11), São Gabriel da Palha (10), São Mateus (7), São Roque do Canaã (10) e Vila Valério (6).
No Centro-Oeste, o município de Buriti de Goiás, no estado de Goiás, foi incluído na lista, com a previsão de quatro novas residências que contribuirão para a fixação das famílias no território e para o fortalecimento das atividades econômicas locais, sobretudo no setor agrícola.
Além da modalidade Rural, o Minha Casa, Minha Vida também impulsionou a modalidade Entidades, que financia a construção de moradias em áreas urbanas para famílias organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos. Nesta etapa, foram autorizadas 346 novas residências, que contribuirão para a redução do déficit habitacional e para o fortalecimento de organizações comunitárias que atuam diretamente na mobilização social e na defesa do direito à moradia.
Entre os beneficiados na modalidade Entidades, destacam-se as cidades nordestinas de Iaçu, na Bahia, com 100 novas moradias, e Paes Landim, no Piauí, com outras 50 unidades. No Sul do país, o Paraná será contemplado com um total de 146 moradias, distribuídas entre Cascavel (96) e Tibagi (50). Já a capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, contará com a construção de 50 novas casas, representando um reforço na política habitacional urbana da região metropolitana.
De acordo com o Ministério das Cidades, entre 2023 e 2025, a modalidade Entidades do Minha Casa, Minha Vida já selecionou 49,4 mil novas unidades habitacionais em todo o território nacional. A ação reflete o compromisso governamental com a promoção do direito à moradia, sobretudo para famílias em situação de vulnerabilidade social, ampliando a inclusão cidadã e fortalecendo o tecido social nas periferias urbanas.
As novas contratações do Minha Casa, Minha Vida fazem parte de um esforço articulado do Governo Federal em parceria com estados, municípios, movimentos sociais e entidades da sociedade civil, com o objetivo de garantir moradia digna, fomentar o desenvolvimento regional e promover a justiça social. Além do aspecto habitacional, as obras geram emprego e renda nas localidades contempladas, estimulando a economia e fortalecendo os pequenos produtores e fornecedores da cadeia da construção civil.
O programa também possui uma dimensão estratégica para o enfrentamento das desigualdades regionais e para a redução da pobreza, ao priorizar a implantação de unidades habitacionais em municípios com baixos índices de desenvolvimento humano e escassa oferta de moradias adequadas. Por meio de investimentos direcionados e políticas públicas integradas, busca-se assegurar condições mínimas de bem-estar, saúde, educação e segurança para milhares de famílias brasileiras.
A ampliação do Minha Casa, Minha Vida, que retomou protagonismo nos últimos anos após ajustes e reformulações, reafirma a centralidade da política habitacional como um dos pilares do desenvolvimento nacional. A entrega das novas moradias proporcionará dignidade, segurança e melhores condições de vida a milhares de brasileiros, consolidando-se como uma das principais políticas públicas do país, com forte impacto social e econômico.
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