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Mato Grosso do Sul, 9 de dezembro de 2024
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Motorista atropela 16 pessoas na cracolândia após suposta tentativa de roubo

Uma mulher e três homens ficaram com fraturas expostas nas pernas e foram levados a pronto-socorros da região, segundo o Corpo de Bombeiros

 Um motorista atropelou um grupo de pessoas e deixou ao menos 16 feridos na noite deste domingo (22) na região da cracolândia, no centro de São Paulo.

Segundo policiais e moradores da região, o condutor trafegava pela rua dos Gusmões quando foi surpreendido por um grupo que tentou roubá-lo. Ele teria, então, acelerado o veículo contra a aglomeração.

Uma mulher e três homens ficaram com fraturas expostas nas pernas e foram levados a pronto-socorros da região, segundo o Corpo de Bombeiros. Outras três vítimas foram atendidas no local e também levadas a atendimento de emergência.

Todas as vítimas tinham estado de saúde estável quando foram socorridas, segundo os Bombeiros.

Policiais militares foram acionados e abordaram o motorista, segundo uma fonte da PM. Onze viaturas do Corpo de Bombeiros, do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e ambulâncias foram acionadas para atender a ocorrência.

Imagens gravadas por moradores dos prédios próximo ao local mostram uma multidão aglomerada na rua dos Gusmões e várias pessoas fechando um dos sentidos da avenida.

A Rio Branco se tornou uma via conflagrada pela presença da cracolândia desde que o fluxo de usuários tornou-se itinerante e se espalhou por ruas da região central.

Foi na avenida Rio Branco que um ônibus foi atingido por uma bala perdida em agosto -a ação de um policial civil de folga contra supostos assaltantes também deixou um suspeito e um pedestre baleados. Em outras ocasiões, coletivos já tiveram vidros e retrovisores quebrados por usuários de drogas.

É comum que veículos que passam pelo cruzamento sejam alvo de roubo e furto.

Os próprios motoristas de ônibus que passam diariamente pela região costumam alertar os passageiros sobre o risco de manusear o telefone dentro dos coletivos, como mostrou a Folha. O motivo é evitar que os aparelhos sejam tomados por frestas nas janelas ou até mesmo pela quebra dos vidros.

Motoristas de linhas que transitam diariamente pela avenida relatam uma rotina de medo e com frequência pedem para deixarem de trabalhar na região.

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