Na tarde da última quarta-feira (26), o município de Ponta Porã, localizado na fronteira com o Paraguai, foi palco de um novo mistério envolvendo a morte de Rosangela Ojeda de Souza, uma jovem de 28 anos. O corpo dela foi encontrado em uma estrada vicinal, já em estado de decomposição, e as autoridades começaram a investigar o caso, que tem conexões diretas com um homicídio ocorrido dois dias antes.
Rosangela estava em um relacionamento com Mauritoni Gleberson da Silva, de 43 anos, mais conhecido como “Toni”, um ex-presidiário com pelo menos 60 antecedentes criminais. Toni foi brutalmente assassinado a tiros por pistoleiros no final da tarde de segunda-feira (24), no quintal de uma casa localizada no Residencial Ponta Porã I. Testemunhas afirmaram que Rosangela foi vista saindo da casa do namorado, no momento em que ele estava sendo assassinado, acompanhada pelos mesmos criminosos.
Embora as autoridades ainda não tenham esclarecido se Rosangela foi sequestrada ou se escolheu seguir os assassinos por conta própria, o fato de ela ter sido vista com os pistoleiros antes de desaparecer torna o caso ainda mais intrigante. O corpo de Rosangela foi encontrado por moradores na margem de uma estrada de terra que liga a cidade à Fazenda Jotabasso, uma área rural da região.
Outro elemento importante que surgiu nas investigações foi a descoberta de um veículo Fox azul, encontrado queimado em Zanja Pytã, um povoado paraguaio próximo à área onde o corpo de Rosangela foi localizado. O carro, com placa brasileira, é idêntico ao utilizado pelos assassinos de Toni. Esse detalhe levantou novas suspeitas sobre a conexão entre as duas mortes.
O caso de Rosangela é o terceiro homicídio registrado em Ponta Porã nesta semana. Além dela e de seu namorado, Mauritoni, Bruno Pacheco Ferreira, de 41 anos, também foi morto na manhã de segunda-feira, em frente à esposa e ao filho pequeno. Dois homens de origem paranaense foram presos e apontados como os responsáveis pela execução de Bruno.
As investigações sobre as três mortes estão a cargo da Seção de Investigações Gerais da 1ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã. A Polícia Civil ainda busca por pistas que possam esclarecer as circunstâncias por trás desses assassinatos e a conexão entre as vítimas e os criminosos.
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