A Polícia Civil, por intermédio da 3ª Delegacia de Campo Grande (MS), deflagrou a Operação “Gold Miner”, que visa o cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais de indivíduos que adquiriram joias furtadas. A ação foi executada nesta quinta-feira, dia 30.
As investigações se iniciaram em 11 de maio deste ano, quando uma das vítimas flagrou a sua diarista em posse de diversas peças de ouro de sua propriedade. Em ato subsequente, foi realizado levantamento das joias subtraídas, notando que diversas peças de ouro de alto valor haviam sido furtadas pela suspeita. Posteriormente, outras duas vítimas, as quais também contratavam a suspeita como diarista, perceberam que muitas de suas joias haviam sido subtraídas.
Segundo levantado, as cifras totais do prejuízo suportado pelas vítimas alcançam valores próximos a R$ 1 milhão. Durante as investigações foram identificadas dez pessoas suspeitas de receptar os bens subtraídos. Conforme apurado, esses receptadores atuam na comercialização de joias, dentre eles, proprietários de lojas e funcionários.
Durante a operação, foram apreendidas diversas joias de origem não comprovada, além de uma arma de fogo e petrechos para a fundição de ouro. Um indivíduo, de 39 anos de idade, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e receptação qualificada.
Ação contou com a cooperação do Departamento de Polícia da Capital por meio da 1ªDP, 4ªDP, 5ªDP e 6ªDP, assim como do GOI e do Departamento de Polícia Especializada, por meio do GARRAS, perfazendo o total de 45 Policiais e 14 viaturas empregadas.
O nome da Operação se dá em referência ao clássico jogo Arcade Gold Miner, em que um minerador tem a missão de garimpar peças de ouro espalhadas embaixo da terra, possuindo um tempo para conclusão da missão.