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Mato Grosso do Sul, 17 de maio de 2024
Campo Grande/MS
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Na cúpula do G20, Lula terá reuniões bilaterais com líderes da Arábia Saudita, Turquia e França

Lula, Janja e o Aerolula: nova viagem
Lula, Janja e o Aerolula: nova viagem — Foto: Ricardo Stuckert
Lula, Janja e o Aerolula: nova viagem Lula, Janja e o Aerolula: nova viagem — Foto: Ricardo Stuckert

A Presidência da República confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá pelo menos quatro reuniões bilaterais importantes às margens da Cúpula de Líderes do G20.

Ele vai se encontrar com os líderes de França, Turquia, Arábia Saudita e Holanda.

Além disso, existe a forte possibilidade de uma reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi que vai passar a Lula, simbolicamente, a presidência do G20 ao final da cúpula.

Além disso, ele vai participar ao lado do presidente norte-americano Joe Biden e do próprio Modi, do lançamento da Aliança Global de Biocombustíveis.

Trata-se de um grupo de países que já vinha se organizando ao redor do Brasil, da Índia e dos Estados Unidos para alavancar o uso do etanol e outros biocombustíveis no mercado internacional.

A intenção declarada do bloco é ampliar o uso de combustíveis não-fósseis, contribuindo para o combate às mudanças climáticas.

Argentina, África do Sul, Bangladesh, Itália, Canadá, Paraguai, Uganda, Emirados Árabes, ilhas Maurício e Seychelles.

Entre os países que vão aderir à aliança durante o G20 estão a Argentina, os Emirados Árabe Unidos, a Itália e o Canadá.

Nos encontros bilaterais, Lula vai tratar de relações comerciais e assuntos específicos, como reforma dos órgãos de controle da governança global –como o Conselho de Segurança da ONU– e segurança alimentar.

Com Macro, é muito provável que o presidente brasileiro discuta aspectos da resposta do Mercosul à “side letter” da União Europeia sobre o acordo de livre comércio entre os dois blocos.

As novas demandas europeias incluem a aplicação de sanções e restrições ao comércio entre os blocos em caso de desmatamento e desrespeito ao meio ambiente.

Os europeus dizem que a “side letter” leva em consideração sua nova legislação ambiental, que impede a importação pelos países membros de produtos originados em áreas de degradação ambiental.

O Brasil, no entanto, rechaça essa posição dizendo que uma parceria estratégica não pode conter ameaças entre os signatários do acordo.

Segundo o ministro Mauro Vieira “o que nós queremos é uma flexibilidade na legislação [europeia], e que sejam feitos acordos quanto à aplicação dessa legislação tendo em vista que o Brasil tem desde o dia 1 de janeiro uma política de meio ambiente muito clara de preservação da Amazônia, de fim dos desmatamentos, fim total do desmatamento até 2030, e de recuperação das terras degradadas”.

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