Crítico ferrenho da seleção brasileira e de seus jogadores, o ex-jogador, apresentador e comentarista Neto veio a público neste domingo, se retratar após ter defendido agressão contra Neymar, camisa 10 do Brasil, após partida da Eliminatórias para a Copa do Mundo. O incidente ocorreu no duelo com a Venezuela, na Arena Pantanal, que terminou em empate por 1 a 1.
“Não deve haver nenhum tipo de violência. E vou deixar bem claro, se eu fiquei bravo, me excedi, está tudo certo, desculpa para todo mundo. A gente toca a vida. Violência não é legal, ainda mais do jeito que está o mundo hoje”, afirmou o apresentador o programa “Apito Final”, do canal BandSports. Na saída das equipes, um torcedor atirou um saco de pipoca na cabeça de Neymar. Durante a semana, o comentarista defendeu a atitude do homem, que não teve sua identidade revelada.
“Não tem direito de xingar presidente, escolher onde vai jogar, não tem direito de nada. Eu fui jogador durante 18 anos, a gente não tem direito de nada. Hoje eu acho que os jogadores têm mais condições educacionais. A educação vem de todos os lugares.” Durante a última semana, Neymar chegou a rebater os comentários de Neto. Em seu Instagram, o jogador afirmou que Neto é um “babaca” e “fanfarrão”.
O episódio contra a Venezuela foi repercutido pelo apresentador no programa “Os Donos da Bola”, da Band, na última semana. “Olha, é um absurdo você jogar um saco de pipoca. Meu irmão, tem que mijar! Todo mundo mijar na cabeça deles todos. Fazer o cocô e jogar! Tem que fazer isso”, afirmou. Ele se desculpou justamente desses comentários, que incitavam a violência contra os jogadores da seleção brasileira.
O Brasil entra em campo novamente nesta terça-feira, contra o Uruguai, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Será a quarta partida de Fernando Diniz à frente da seleção brasileira, desde que assumiu o cargo paralelamente ao seu trabalho no Fluminense – que disputará a final da Libertadores contra o Boca Juniors.