Mato Grosso do Sul, 17 de março de 2025
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Operação policial combate exploração sexual infantil na internet em Mato Grosso do Sul

Ação resulta em apreensões e busca por responsáveis por crimes de abuso sexual infantojuvenil na web
Policiais durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em Três Lagoas (Foto: Polícia Civil)
Policiais durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em Três Lagoas (Foto: Polícia Civil)

Uma grande operação policial foi realizada nesta quarta-feira (26) em Três Lagoas, município de Mato Grosso do Sul, para combater a exploração sexual infantil na internet. A ação, denominada Operação Pharos, foi coordenada pela Polícia Civil do Paraná e contou com a participação do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) e SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil de Três Lagoas.

A operação faz parte de uma mobilização nacional organizada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas. O objetivo é combater a aquisição, o armazenamento e a disseminação de material relacionado ao abuso sexual de crianças e adolescentes por meio de plataformas digitais.

Em Três Lagoas, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão em uma residência, onde foram encontrados e apreendidos dois celulares, um pendrive e 42 CDs/DVDs com material considerado ilícito. Todo o material foi recolhido e será submetido a uma perícia detalhada para aprofundamento das investigações. As evidências poderão ajudar a identificar mais pessoas envolvidas nesses crimes.

O trabalho investigativo que resultou na operação foi focado na identificação de indivíduos envolvidos na aquisição e no compartilhamento de material de abuso sexual infantil na web. A ideia da ação é interromper as redes criminosas que atuam na exploração sexual de crianças e adolescentes na internet e coletar provas que fortaleçam os processos judiciais, buscando garantir que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.

Os investigados poderão ser processados por crimes previstos no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), cujas penas podem variar, chegando até a 6 anos de reclusão, além de multa. A operação não só visa prender os envolvidos, mas também combater uma das formas mais perversas de exploração e abuso de menores, que se tornou mais acessível através das tecnologias digitais.

A Operação Pharos destaca mais uma vez a importância do trabalho conjunto das forças de segurança pública no enfrentamento da exploração sexual infantil e da disseminação de conteúdo abusivo, especialmente em tempos de intensificação do uso da internet. A luta para proteger as crianças e adolescentes brasileiros continua firme e a operação é um exemplo claro disso.

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