O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Orçamento da União para 2025 com promessa de mais justiça social e desenvolvimento para o Brasil. Entre os principais anúncios está o aumento do salário mínimo, que passará a ser de R$ 1.518 a partir de janeiro, representando um reajuste de 2,5% acima da inflação. A medida busca garantir que o trabalhador não perca poder de compra diante do custo de vida cada vez mais alto.
Além do aumento no salário, o governo federal anunciou um reforço histórico nas áreas sociais e de infraestrutura. O valor total reservado para saúde pública é de R$ 245,1 bilhões, com foco na ampliação do atendimento do SUS, compra de medicamentos e contratação de profissionais. Já a educação contará com R$ 226,4 bilhões, destinados à manutenção de escolas, universidades federais, bolsas de pesquisa e transporte escolar.
Na área de infraestrutura, o destaque vai para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que contará com R$ 57,6 bilhões para obras por todo o país. Esse montante será distribuído entre diferentes setores, com foco em estradas, ferrovias, aeroportos e urbanização de comunidades carentes.
Para habitação popular, o orçamento destinou R$ 13,3 bilhões, com reforço em programas como o Minha Casa, Minha Vida. No setor de saneamento básico, serão R$ 8,1 bilhões, priorizando a ampliação da rede de esgoto, acesso à água potável e projetos de drenagem em áreas de risco.
A área de segurança pública receberá R$ 9,4 bilhões, voltados para reforçar a estrutura das polícias, ampliar programas de combate à criminalidade e investir em tecnologia para monitoramento e investigação. Já os projetos sociais como Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Renda Mensal Vitalícia (RMV) e políticas para inclusão somam R$ 272,2 bilhões em investimentos, com destaque para os R$ 158,6 bilhões reservados só para o Bolsa Família.
Apesar do reforço em áreas essenciais, o orçamento sancionado veio acompanhado de vetos presidenciais e alterações feitas pelo Congresso Nacional. O governo cortou R$ 40,2 milhões de programações com localização específica incluídas por emendas que contrariavam a legislação. Também foram vetados R$ 2,97 bilhões do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) por ultrapassarem os limites legais.
O texto aprovado pelo Legislativo aumentou as receitas em R$ 22,5 bilhões e distribuiu R$ 50,4 bilhões em emendas parlamentares, entre individuais, de bancadas e de comissões. Isso gerou críticas de especialistas e movimentos sociais que alertam para o risco de uso político das verbas públicas, sem planejamento ou fiscalização adequados.
Além disso, o Executivo precisou solicitar R$ 9,3 bilhões extras para cobrir gastos sociais obrigatórios, como aposentadorias, abono salarial e seguro-desemprego, afetados pelo reajuste do salário mínimo e pela inflação acumulada.
Com isso, o superávit primário estimado para 2025 é de R$ 14,5 bilhões, seguindo a meta fiscal neutra prevista pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. Esse saldo positivo tenta mostrar ao mercado que o Brasil está buscando equilíbrio entre gastar com o povo e manter as contas em dia.
O Orçamento 2025 sinaliza um governo que aposta no investimento social como ferramenta para aquecer a economia, gerar empregos e reduzir desigualdades. Mas o sucesso dessas ações vai depender de uma boa execução, de transparência e da fiscalização sobre como esse dinheiro será aplicado nos estados e municípios.
A população, que enfrenta filas nos hospitais, escolas sem estrutura, falta de moradia e insegurança nas ruas, espera que esses números no papel virem mudanças reais no dia a dia. O desafio do governo agora é tirar os projetos do papel, acelerar as obras e garantir que os recursos cheguem onde realmente fazem falta.
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