Mato Grosso do Sul, 10 de maio de 2025
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Período de chuva aumenta o alerta: além da Dengue, Chikungunya também preocupa e exige cuidados redobrados

Com o crescente número de casos, autoridades de saúde intensificam ações para evitar a propagação do Aedes Aegypti e reduzir o impacto das arboviroses
O mosquito Aedes aegypti é transmissor da dengue, Zika e Chikungunya (Foto: Internet/ Reprodução)
O mosquito Aedes aegypti é transmissor da dengue, Zika e Chikungunya (Foto: Internet/ Reprodução)

O período de chuvas chegou e, com ele, um perigo que já é velho conhecido da população: o Aedes aegypti. O mosquito transmissor de diversas doenças, como dengue, zika e chikungunya, encontra nas águas paradas um ambiente perfeito para se reproduzir, aumentando os riscos de surtos e epidemias. Neste ano, além da preocupação com a dengue, que já registra altos índices de casos, as autoridades de saúde estão em alerta máximo para a chikungunya, uma doença que, embora menos falada, pode deixar sequelas graves e comprometer a qualidade de vida das pessoas infectadas.

Segundo o boletim epidemiológico mais recente, referente à sétima semana de 2025, já foram confirmados 130 casos de chikungunya em todo o estado, com 1.468 casos prováveis sob investigação. Com o avanço dos números, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) intensificou as ações de combate ao mosquito, promovendo mutirões de limpeza, visitas domiciliares e campanhas educativas para conscientizar a população sobre a importância de eliminar os focos do Aedes aegypti.

Sintomas: Como Diferenciar A Dengue Da Chikungunya?

Apesar de serem transmitidas pelo mesmo mosquito, a dengue e a chikungunya possuem sintomas distintos, o que pode confundir muita gente. Veja as principais diferenças entre as duas doenças:

  • Febre alta: Presente em ambas, mas na chikungunya surge de forma mais súbita e intensa.
  • Dor nas articulações: Extremamente forte e prolongada na chikungunya, podendo persistir por meses ou até anos. Já na dengue, a dor é predominantemente muscular.
  • Manchas vermelhas na pele: Podem aparecer nos dois casos, mas na dengue podem vir acompanhadas de sangramentos.
  • Complicações: A dengue pode evoluir para formas hemorrágicas, que são potencialmente fatais. Já a chikungunya raramente causa casos graves, mas pode deixar sequelas e evoluir para uma forma crônica, comprometendo as articulações e dificultando atividades diárias.

Além disso, a chikungunya pode ser ainda mais perigosa se o paciente fizer uso de anti-inflamatórios na fase aguda (primeiros 14 dias de sintomas), pois essa prática pode levar a complicações e até ao óbito.

Prevenção: O Papel De Cada Um No Combate Ao Mosquito

A única maneira eficaz de evitar surtos das duas doenças é eliminando os focos de proliferação do Aedes aegypti. O mosquito precisa de água parada para se reproduzir, por isso algumas medidas simples podem fazer toda a diferença:

  • Esvaziar e limpar regularmente recipientes que acumulam água, como vasos de plantas, pneus velhos, garrafas e caixas d’água destampadas.
  • Descartar corretamente o lixo, evitando que recipientes fiquem expostos e possam acumular água.
  • Manter calhas e ralos sempre limpos e desobstruídos, para que a água das chuvas escoe sem formar poças.
  • Usar repelente diariamente, principalmente nas primeiras horas da manhã e no final da tarde, períodos de maior atividade do mosquito.
  • Instalar telas de proteção nas janelas e usar mosquiteiros à noite, especialmente para proteger crianças e idosos, que são mais vulneráveis às complicações das doenças.

Ações Do Governo Para Reduzir Os Casos No Estado

Diante do aumento das notificações, a SES vem adotando medidas estratégicas para conter a disseminação do mosquito e minimizar os impactos da chikungunya e da dengue. Entre as principais iniciativas estão:

  • Reforço na aplicação de inseticidas em regiões com alta incidência de casos, através do chamado “fumacê”, que ajuda a reduzir a população do mosquito adulto.
  • Treinamento de agentes de saúde para identificar e eliminar criadouros do Aedes aegypti, realizando visitas casa a casa.
  • Ampliação da campanha de conscientização nas escolas e comunidades, incentivando a participação ativa da população no combate ao mosquito.
  • Monitoramento contínuo dos casos notificados, para que as ações de controle sejam direcionadas de forma eficiente aos locais com maior risco de surto.

Sintomas? Procure Atendimento Médico Imediatamente!

A SES alerta que qualquer pessoa que apresentar sintomas de chikungunya ou dengue deve buscar atendimento médico o quanto antes. O diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado são essenciais para evitar complicações.

A gerente técnica estadual de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener Lemos dos Santos, reforça a importância da participação de todos no combate ao mosquito:

“A chikungunya é uma doença séria e que exige atenção constante. A SES tem se dedicado a fornecer suporte aos municípios no enfrentamento do Aedes aegypti, por meio de ações de prevenção e acompanhamento. A população precisa continuar se engajando, eliminando focos e buscando orientação médica caso surjam sintomas, para evitar complicações e promover a saúde coletiva.”

Com o período de chuvas favorecendo a proliferação do mosquito, o combate ao Aedes aegypti precisa ser uma prioridade de toda a sociedade. Pequenos cuidados diários podem salvar vidas e impedir que a dengue e a chikungunya se espalhem ainda mais.

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