Jânio Gomes do Nascimento, de 42 anos, foi identificado após morrer afogado durante uma fiscalização da Polícia Militar Ambiental do estado de São Paulo, nesta quarta-feira (10). O caso ocorreu na região da Eclusa, na Usina Hidroelétrica da CTG, no rio Paraná, próximo à prainha do Jupiá, em Três Lagoas.
O afogamento ocorreu por volta das 9h, quando, segundo os policiais militares ambientais, Jânio tentou fugir de uma abordagem que visava coibir a pesca ilegal no rio Paraná durante o período de piracema. O Corpo de Bombeiros de Andradina (SP), a brigada de incêndio e salvamento de Castilho (SP), e os militares do 5º GBM de Três Lagoas iniciaram as buscas, que duraram aproximadamente 3 horas, após o incidente.
O capitão da Polícia Militar Ambiental de Andradina, responsável pelo pelotão que atua entre os dois estados, não concedeu entrevistas à imprensa. A secretaria de comunicação emitirá uma nota relacionada ao ocorrido. Após a localização do corpo de Jânio, a Polícia Civil de Três Lagoas e a Polícia Científica compareceram ao local para ouvir relatos dos militares da PMA SP.
Conforme o relato dos policiais da PMA SP, durante a fiscalização no rio, dois militares desembarcaram na barreira de brita que isola a eclusa, enquanto o barco retornava acompanhando a correnteza. Ao avistarem Jânio próximo das comportas da barragem, deram ordens para que aguardasse a abordagem. No entanto, Jânio não teria obedecido, atravessando a barreira de contenção e se jogando na água, tentando nadar em direção à margem de Três Lagoas.
Ao tentar evitar a abordagem, Jânio não conseguiu alcançar a margem e, desesperado, teria tentado se agarrar no paredão que antecipa as comportas da eclusa, mas acabou se soltando e afundando. O corpo foi liberado pela Polícia Civil para ser encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para necropsia.
Jânio Gomes do Nascimento, que completaria 43 anos em 14 de janeiro, era casado, morador do bairro Vila Nova, em Três Lagoas. O caso será investigado pela Polícia Civil de Três Lagoas.