Mato Grosso do Sul, 25 de janeiro de 2025
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PF desarticula grupo investigado pela importação irregular e comércio ilegal de mercadorias na Internet

Na tentativa de dar aparência de legalidade ao processo de comercialização dos produtos irregulares, os líderes do esquema criminoso utilizavam a movimentação bancária de uma empresa de fachada

A Polícia Federal deflagra, nesta terça-feira (5/3), a Operação Ossos de Vinha, para desarticular esquema de venda de produtos importados sem as devidas declarações e tributações, comercializados em plataformas digitais.

Na ação, policiais federais cumprem seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Muçum/RS (3), Guaporé/RS (1), Jaguarão/RS (1) e Gravatal/SC (1), 12 medidas cautelares substitutivas da prisão preventiva, além de decretos judiciais de arresto/sequestro de veículos e imóveis e o bloqueio de valores depositados em contas dos investigados e de empresas.

A Operação teve início em outubro de 2021, após a apreensão de uma carga de bebidas realizada na BR 471, em Pântano Grande/RS. Diligências realizadas indicam que o grupo criminoso era responsável pela internalização e posterior comercialização de bebidas e de outros produtos de origem estrangeira como televisores e aparelhos de ar condicionado, trazidos da Argentina e do Uruguai. Posteriormente, as mercadorias eram enviadas a compradores estabelecidos em grandes centros comerciais, como São Paulo e Rio de Janeiro, que adquiram os produtos, principalmente, por meio de plataformas digitais.

Na tentativa de dar aparência de legalidade ao processo de comercialização dos produtos irregulares, os líderes do esquema criminoso utilizavam a movimentação bancária de uma empresa de fachada que também era responsável pela emissão das notas fiscais ideologicamente falsas.

A investigação aponta, ainda, a existência de um verdadeiro consórcio firmado entre os principais líderes do grupo criminoso e um free shop em Rio Branco/Uruguai, consistente na troca de vinhos trazidos irregularmente da argentina por bebidas destiladas, com o proprietário do estabelecimento comercial no Uruguai.

Os investigados deverão responder pelos crimes de descaminho, associação criminosa e lavagem de capitais, com penas que podem alcançar até 17 anos de reclusão.

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