Mato Grosso do Sul, 16 de março de 2025
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Pistola, munições e cocaína são apreendidas na PED: 12 internos autuados em flagrante

Revista na Penitenciária Estadual de Dourados encontra arma de fogo e drogas, resultando na autuação de detentos
Imagem Capa - AGEPEN/Divulgação
Imagem Capa - AGEPEN/Divulgação

Uma operação de revista dentro da Penitenciária Estadual de Dourados (PED) resultou na apreensão de uma pistola calibre 380, 50 munições e uma porção de cocaína. A ação levou à autuação de 12 internos em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e, no caso de um deles, também por tráfico de drogas. A descoberta reforça as suspeitas sobre a entrada irregular de armamentos e entorpecentes dentro da unidade prisional, um problema recorrente no sistema carcerário.

Investigação e apreensão

A ação dos policiais penais foi motivada por informações que indicavam a existência de uma arma dentro da unidade. Com base nisso, foi iniciada uma investigação para localizar o armamento. Durante a inspeção em uma das celas, os agentes encontraram a pistola enterrada, junto com as munições. No momento da abordagem, nenhum dos detentos assumiu a posse da arma, levando à autuação coletiva dos 12 internos que ocupavam a cela.

Além disso, um dos presos foi flagrado com uma porção de cocaína, o que resultou em uma segunda autuação, desta vez por tráfico de drogas. A situação levanta questionamentos sobre a forma como os objetos ilícitos chegam até os detentos, especialmente considerando o rigor das medidas de segurança dentro da unidade.

Como a arma entrou na penitenciária?

O caso agora está sob investigação da Delegacia de Polícia Civil, que busca identificar a origem da arma e entender como ela conseguiu entrar na penitenciária. Historicamente, há relatos de armamentos e drogas sendo arremessados por drones ou através de brechas na segurança. Outra possibilidade levantada pelos investigadores é a participação de terceiros, incluindo visitantes e até mesmo servidores corruptos, que facilitam a entrada de itens proibidos.

O tráfico de drogas dentro das penitenciárias é uma realidade desafiadora para o sistema prisional. Facções criminosas utilizam a estrutura das cadeias para coordenar atividades ilícitas, muitas vezes contando com a conivência de alguns internos que assumem o papel de fornecedores dentro da unidade. A apreensão da cocaína reforça a necessidade de um monitoramento ainda mais rigoroso para impedir que essas ações ocorram.

Imagem – Osvaldo Duarte

Medidas de segurança serão reforçadas

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp) afirmou que novas medidas serão adotadas para reforçar o controle dentro da PED. Entre as ações previstas estão o aumento no número de revistas surpresas, aprimoramento do monitoramento eletrônico e maior rigor na fiscalização das visitas. O objetivo é evitar novas ocorrências como essa e impedir que objetos proibidos entrem na unidade.

A apreensão da arma e das drogas expõe uma questão recorrente no sistema carcerário: a fragilidade da segurança interna e a necessidade de políticas mais eficazes para o controle da criminalidade dentro dos presídios. O caso segue em investigação, e os internos autuados podem responder judicialmente por seus crimes, podendo ter suas penas aumentadas.

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