Dorly Ferreira Azevedo e Vitor Lima Prates, ambos de 22 anos, foram executados com 10 tiros na noite desta quarta-feira (15), em um imóvel localizado na Vila Angélica, em Jardim, a 233 km de Campo Grande. A dupla suspeita de efetuar os tiros estava em uma motocicleta e ainda é procurada pelas autoridades.
De acordo com as informações que constam no boletim de ocorrência, vizinho contou que estava sentado sob uma árvore, quando viu dois homens se aproximando de moto. A dupla estacionou o veículo, entrou no imóvel e passou a atirar contra as vítimas.
Na sequência, os dois fugiram sentido à Avenida 11 de Dezembro. A Polícia Militar fez diligências, mas ainda não encontrou os suspeitos.
Dorly foi atingido por quatro tiros e morreu no local dos fatos. O corpo foi encontrado caído na sala da casa. Vitor foi atingido por seis tiros, socorrido e chegou a dar entrada na unidade de saúde de Jardim. Para a PM, ele contou que não conhecia os autores. Vitor precisou ser transferido para a Santa Casa de Campo Grande, mas morreu no trajeto.
Segundo apurado a residência onde ocorreu o crime é de Vitor. Ainda não há informações sobre a motivação para a dupla execução. O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Jardim, onde está sendo investigado.

Dorly Ferreira Azevedo e Vitor Lima Prates, ambos de 22 anos, executados com 10 tiros na noite desta quarta-feira (15), têm extensa ficha criminal. No nome deles constam passagens por estupro e até homicídio. A execução pode estar ligada à guerra entre facções criminosas.
Segundo apurado, constam no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) 15 ocorrências criminais no nome de Dorly – desde quando era menor de idade. Entre elas: estupro de vulnerável, roubos, furtos, violação de domicílio, lesão grave, posse e tráfico de drogas.
Vitor Lima Prates também tem passagem pela polícia quando menor, inclusive por homicídio. Contudo, detalhes da ficha dele não foram repassados à reportagem.
Informações iniciais são de que a motivação do crime pode estar ligada à guerra entre as facções criminosas CV (Comando Vermelho) e PCC (Primeiro Comando da Capital). A dupla suspeita de cometer a execução ainda é procurada pelas autoridades.