Mato Grosso do Sul, 13 de maio de 2025
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Polícia Federal aceita delação premiada de Mauro Cid; Saiba o motivo

Tenente-coronel Mauro Cid em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro
Tenente-coronel Mauro Cid em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro

Segundo apuração da jornalista Andréia Sadi, Mauro Cid prestou depoimentos à PF nos últimos 20 dias. E agora, o Ministério Público Federal (MPF) ainda precisa ser ouvido sobre quais as condições para o acordo ser firmado.

A delação premiada só passa a valer após homologação (aval) do Supremo Tribunal Federal (STF). Não há informações sobre qual será o foco da delação, porque Cid é investigado em mais de um caso.

Segundo os investigadores, o ex-ajudante de ordens é suspeito de:

  • participar da tentativa de trazer de maneira irregular para o Brasil joias recebidas pelo governo Bolsonaro como presente da Arábia Saudita;
  • tentar vender ilegalmente presentes dados ao governo Bolsonaro por delegações estrangeiras em viagens oficiais;
  • participar de uma suposta fraude de carteiras de vacinação de Bolsonaro e da filha de 12 anos do ex-presidente;
  • envolvimento nas tratativas sobre possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para desacreditar o sistema judiciário brasileiro.
  • envolvimento em tratativas sobre um possível golpe de estado.

Na última quarta-feira (6), Cid foi ao STF de livre e espontânea vontade confirmar que fará a delação.

O juiz Marco Antônio realizou uma audiência com Mauro Cid e seu advogado para verificar se o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) realmente quis fazer delação à Polícia Federal (PF). Agora, o ministro do STF Alexandre de Moraes vai analisar se homóloga ou não a delação.

 

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