Mato Grosso do Sul, 9 de julho de 2025
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Polícia Federal deflagra operação nacional contra falsificação de diplomas e exercício ilegal de profissões

Esquema criminoso atuava em 12 estados, oferecendo diplomas falsificados para registro em conselhos profissionais e atividades ilegais
Polícia Federal/Divulgação
Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal realizou na manhã desta quarta-feira (11) a Operação Código 451, uma ação de grande abrangência que visa desarticular uma organização criminosa especializada na falsificação e comercialização de diplomas de ensino superior. O esquema criminoso operava em pelo menos 12 estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, e envolvia a emissão de documentos falsos para a obtenção de registros em conselhos profissionais e o exercício ilegal de profissões regulamentadas.

Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão em diversas localidades, entre elas bairros do Distrito Federal como Asa Norte, Asa Sul e Águas Claras, além das cidades de Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Natal (RN), Campo Grande (MS) e São Paulo (SP), entre outras. Entre os alvos, está a residência do principal suspeito que liderava a quadrilha, além de vários beneficiários dos diplomas falsificados.

A investigação teve início a partir da análise de um diploma falso apresentado para registro em um conselho profissional. A partir desse documento, os agentes descobriram um site fraudulento hospedado em uma plataforma pública que simulava um ambiente oficial para verificação de diplomas universitários. O site, com aparência legítima, oferecia diplomas falsos de cursos como Direito, Psicologia, Engenharia, Biomedicina, Fisioterapia, Administração e Educação Física, entre outros.

Segundo a Polícia Federal, o grupo criminoso tinha uma estrutura organizada, com divisão clara de funções que abrangia a produção, venda e uso dos diplomas falsificados. Além disso, há indícios de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Até o momento, foram identificados pelo menos 33 diplomas falsos ligados ao ambiente virtual descoberto, e oito beneficiários já possuíam registros ativos em conselhos de classe, exercendo atividades profissionais de forma ilegal.

Durante as buscas, uma prisão em flagrante foi realizada no Piauí, onde foi apreendida uma arma de fogo adulterada originalmente uma arma de pressão, que havia sido transformada ilegalmente em arma de fogo. Essa apreensão evidencia o potencial perigo e a complexidade do grupo criminoso investigado.

A operação também resultou no bloqueio judicial do site falso, que violava a legislação federal brasileira ao disponibilizar documentos falsificados. A Polícia Federal não divulgou o endereço eletrônico do site para não comprometer o andamento das investigações.

Os investigados poderão responder por diversos crimes, entre eles falsificação de documento público, uso de documento falso, estelionato, exercício ilegal de profissão e receptação. A Polícia Federal informou que comunicou os conselhos profissionais envolvidos para que adotem as medidas administrativas e disciplinares cabíveis, visando impedir que os documentos falsos gerem prejuízos à sociedade e comprometam a credibilidade das instituições.

Esta operação ressalta a importância do combate rigoroso às fraudes que colocam em risco a segurança e a qualidade dos serviços profissionais oferecidos à população. O uso de diplomas falsos para obtenção de registros e o exercício ilegal de profissões não só violam a lei, como também colocam em perigo vidas e bens, especialmente em áreas sensíveis como saúde e engenharia.

Com o avanço das investigações, a Polícia Federal espera desmantelar completamente a organização criminosa, responsabilizar todos os envolvidos e restabelecer a confiança nos processos de certificação profissional no país.

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