Na manhã desta sexta-feira, 7 de fevereiro, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Imitatio Veri, uma ação que visa desmantelar uma rede criminosa responsável pela falsificação de passaportes estrangeiros. A operação teve como alvo a cidade de Londrina, onde foi cumprido três mandados de busca e apreensão, com o objetivo de reunir provas sobre os crimes de falsificação de documento público e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que a fraude envolvia passaportes falsos de diversos países da Europa e dos Estados Unidos.
O esquema criminoso:
A investigação revela que, desde abril de 2024, um morador de Londrina vinha utilizando uma empresa de transporte internacional para enviar passaportes falsificados para endereços localizados na Europa e nos Estados Unidos. As remessas, interceptadas em inspeções realizadas pela empresa de courier em São Paulo, estavam sendo enviadas com destino a pessoas, em sua maioria de nacionalidade brasileira, residentes fora do Brasil. Ao todo, foram feitas cerca de 20 apreensões em datas diferentes, e em algumas delas, mais de um passaporte falso foi encontrado.
O esquema era sofisticado: em alguns casos, a foto de uma mesma pessoa aparecia em passaportes diferentes, com nomes alterados, o que indica uma clara tentativa de fraudar documentos oficiais. A investigação identificou que passaportes falsificados de países como Portugal, Itália, França, Espanha, Holanda, Bélgica e Irlanda estavam sendo confeccionados e enviados para o exterior. A polícia também descobriu que o responsável pelo esquema era proprietário de uma empresa de fachada, com capital social baixo, na qual ele havia registrado veículos novos de alto valor e sobre os quais pesam suspeitas quanto à origem dos recursos usados para a compra.
Rastreamento das remessas internacionais:
A operação também revelou que as remessas eram feitas com a intenção de beneficiar pessoas no exterior, criando uma rede internacional de criminosos. As encomendas eram enviadas de Londrina e, ao serem interceptadas durante a inspeção nas unidades da empresa de courrier, levantaram a suspeita de um esquema de falsificação em grande escala. Além disso, as autoridades começaram a investigar também a origem dos recursos utilizados para a aquisição dos veículos de luxo registrados pela empresa “de fachada”.
Consequências graves para os envolvidos:
Os crimes de falsificação de documentos e lavagem de dinheiro podem levar os envolvidos a penas severas, que somadas, podem ultrapassar os 16 anos de prisão. Isso sem contar as repercussões internacionais, já que o esquema envolve diferentes países e afetou pessoas fora do Brasil. A operação continua em andamento e mais prisões podem ser realizadas à medida que as investigações avançam.
A Operação Imitatio Veri é um exemplo claro de como a Polícia Federal tem atuado para combater crimes transnacionais, envolvendo falsificação e fraude. Essa ação coloca em evidência o trabalho conjunto da polícia com empresas privadas de transporte internacional e demonstra a importância do monitoramento de documentos enviados pelo Brasil para o exterior.
E agora, o que acontece?
Com a operação ainda em curso, as autoridades seguem investigando outros possíveis envolvidos no esquema e procurando mais evidências para sustentar as acusações de falsificação de documentos. O trabalho da Polícia Federal tem se mostrado crucial para evitar que esse tipo de crime comprometa a segurança pública e internacional.
O impacto dessa operação é grande, pois não apenas desmantela um esquema de falsificação, mas também protege a integridade dos documentos oficiais que são usados em todo o mundo. Fique ligado para mais informações sobre os próximos passos dessa investigação!
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