Mato Grosso do Sul, 22 de abril de 2025
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Polícia Federal desmonta esquema de falsificação que atuava em vários estados brasileiro

Grupo criava documentos falsos para aplicar golpes e conseguir dinheiro em bancos, principalmente na Caixa Econômica Federal
Polícia Federal/Divulgação
Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal acordou cedo nesta quinta-feira e bateu na porta de suspeitos de fazer parte de uma quadrilha que vinha enganando instituições financeiras com documentos falsos. A Operação Chassifá II foi deflagrada em Teresina, no Piauí, e levou para a cadeia três pessoas que estariam envolvidas diretamente com as fraudes. Além disso, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão para recolher provas.

O objetivo da operação é desmontar uma organização criminosa especializada em criar documentos falsos como identidade, CNH, comprovante de renda e até registros cartorários. Tudo isso era usado para conseguir financiamentos e empréstimos, principalmente na Caixa Econômica Federal. Segundo as investigações, os criminosos agiam com uma rede bem estruturada, com braços espalhados pelo Piauí, Maranhão e Ceará.

O trabalho da Polícia Federal revelou que cada grupo dentro da quadrilha era responsável por uma parte da fraude. Alguns faziam os documentos, outros recrutavam laranjas e havia ainda quem entrasse em contato direto com os bancos. Esse tipo de esquema causava prejuízos enormes, tanto para instituições públicas como privadas.

Essa nova etapa da operação é um desdobramento da Chassifá I, realizada no ano passado. Na primeira fase, os investigadores já haviam descoberto o funcionamento da quadrilha, mas a operação desta quinta-feira foi montada para atingir o núcleo que estava mais ativo na região Nordeste.

Os três presos vão responder por crimes como estelionato majorado, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Dependendo da participação de cada um, as penas podem ser pesadas. E as investigações não param por aí. A PF continua rastreando o caminho do dinheiro e possíveis cúmplices em outros estados.

Além das prisões, a Polícia Federal aproveitou para fazer um alerta à população. O órgão pede que as pessoas tenham mais cuidado com seus documentos pessoais. Evitar mandar fotos de RG e CPF por aplicativo de mensagem, rede social ou site duvidoso é fundamental para não virar alvo de golpistas.

Em caso de perda, roubo ou furto de documentos, o ideal é registrar um boletim de ocorrência imediatamente e avisar os bancos e instituições financeiras. Também é importante consultar de tempos em tempos o CPF nos órgãos de crédito, para verificar se ele está sendo usado por alguém sem autorização.

A Polícia Federal segue firme no combate às fraudes e garante que vai continuar apertando o cerco contra essas quadrilhas que vivem de enganar o povo e lesar empresas.

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