Mato Grosso do Sul, 17 de março de 2025
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Policiais de Dourados seguem afastados por desvios de carga de contrabando

Corregedoria-Geral da Polícia Civil toma medidas drásticas após desvios de carga em Dourados; Delegado e Investigadores continuam monitorados por tornozeleira eletrônica
Delegado Luccas (à esquerda), Dagoberto (centro) e Fernando Guerra (Foto: Reprodução)
Delegado Luccas (à esquerda), Dagoberto (centro) e Fernando Guerra (Foto: Reprodução)

Nesta sexta-feira (7), a Corregedoria-Geral da Polícia Civil publicou uma decisão importante no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul: a prorrogação do afastamento, por mais 90 dias, do delegado Luccas Rodrigues Gomes e dos investigadores Dagoberto Peters e Fernando Guerra Bagordache, todos lotados em Dourados. O trio, afastado há três meses, é acusado de desviar carga de contrabando apreendida de um conhecido contrabandista da região de Vila Vargas.

O afastamento dos policiais foi determinado por decisão judicial e ratificado pelo corregedor-geral, delegado Clever José Fante Esteves. A medida visa garantir a continuidade das investigações e assegurar a integridade do processo. Durante este período, os três estão sendo monitorados por tornozeleira eletrônica e seguem sem armas, munições, coletes, distintivos, carteiras funcionais e qualquer identificação da Polícia Civil. Além disso, suas senhas de acesso aos bancos de dados da instituição foram suspensas, assim como suas férias.

A denúncia contra os policiais em Dourados é grave. A acusação de desvio de carga de contrabando envolve uma carga apreendida de um contrabandista de destaque da região de Vila Vargas, um distrito que já foi foco de diversas operações da polícia. O crime de contrabando, no qual o trio estaria envolvido, pode resultar em penas severas. Caso sejam condenados, eles podem enfrentar penas de reclusão que variam de 2 a 5 anos, conforme o Código Penal Brasileiro. Além disso, a apropriação de bens públicos ou materiais ilícitos pode agravar a situação, com penas adicionais.

Até o momento, os policiais não se manifestaram publicamente sobre as acusações, e o processo segue sob segredo de justiça, o que dificulta o acesso a mais informações sobre o caso. A decisão judicial que prorrogou o afastamento dos três servidores aponta para a continuidade da investigação, que busca elucidar de forma definitiva o envolvimento deles no desvio de carga.

Enquanto isso, a população de Dourados observa atentamente o desenrolar dessa situação, que abalou a confiança da comunidade em seus representantes da lei. O trabalho da Corregedoria-Geral é fundamental para garantir que a Polícia Civil mantenha sua credibilidade e, se necessário, tome as medidas legais cabíveis para punir comportamentos ilícitos entre seus membros.

A sociedade clama por respostas e por justiça em relação a este caso, que expõe uma séria falha nas instituições responsáveis pela segurança pública da cidade. Em momentos como este, é essencial que o processo seja transparente e que a punição, caso os policiais sejam culpados, seja exemplar, para que não se repitam casos semelhantes em outras regiões.

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