Mato Grosso do Sul, 18 de fevereiro de 2025
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Policial Civil é encontrado morto em delegacia de Campo Grande; Caso gera comoção

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul ainda não divulgou detalhes sobre o andamento das investigações, mas informou que está prestando assistência à família e aos colegas de Jordão neste momento difícil
Eduardo Jordão era investigador da Derf / Redes Sociais
Eduardo Jordão era investigador da Derf / Redes Sociais

O policial civil Eduardo Jordão, de 54 anos, foi encontrado morto com um tiro na cabeça na manhã desta segunda-feira (13), dentro do alojamento da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (Derf), localizada no bairro Lar do Trabalhador, em Campo Grande. O caso foi registrado por volta das 11h50, quando um colega de trabalho, ao ouvir um barulho suspeito vindo dos fundos da delegacia, encontrou o corpo de Jordão.

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Unidade de Resgate e Serviço Avançado (Ursa) foram acionadas imediatamente, mas, ao chegarem ao local, constataram que o policial já estava sem vida. Eduardo Jordão, que atuava na Derf há aproximadamente 20 anos, era considerado um profissional experiente e dedicado, o que gerou grande comoção entre os colegas de trabalho e superiores.

Carta de Despedida

No alojamento onde o corpo foi encontrado, uma carta foi deixada pelo policial. No texto, Jordão pediu desculpas aos colegas e solicitou apoio à sua família, demonstrando que enfrentava um momento de grande sofrimento emocional. Apesar do teor da mensagem, os motivos que levaram ao ato ainda não foram esclarecidos, e o caso está sob investigação.

Comoção na Delegacia

O clima na delegacia era de profunda tristeza. Policiais civis de diferentes delegacias, além de representantes do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS), estiveram no local para prestar solidariedade. Muitos não contiveram as lágrimas e se abraçaram em busca de conforto. A delegacia permaneceu fechada ao público durante o dia.

“Isso mexe muito com a gente. É um pai de família, um profissional dedicado, e não sabemos exatamente o que o levou a isso. É um momento de desespero muito grande. A família está sofrendo, os colegas também. Nós estamos todos muito abalados”, declarou Simone Santos de Oliveira, médica e comandante da equipe da Ursa que atendeu à ocorrência.

Repercussão

A perda de Eduardo Jordão deixou uma marca profunda na comunidade policial e entre amigos e familiares. Sua trajetória de duas décadas na Derf foi marcada pela dedicação ao trabalho e pelo respeito dos colegas.

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul ainda não divulgou detalhes sobre o andamento das investigações, mas informou que está prestando assistência à família e aos colegas de Jordão neste momento difícil.

O caso serve como um alerta para a importância de cuidar da saúde mental e buscar ajuda em situações de crise.

Apoio Emocional

O caso chamou a atenção para a necessidade de suporte emocional e psicológico, especialmente em profissões de alta pressão, como a policial. Em Campo Grande, o Grupo Amor Vida (GAV) oferece apoio emocional gratuito a pessoas em crise por meio do telefone 0800 750 5554. O serviço funciona diariamente, das 7h às 23h, inclusive aos finais de semana e feriados.

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