Mato Grosso do Sul, 10 de maio de 2025
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Preço da soja reage no fim de novembro, com apoio do dólar

Nos portos, a sexta-feira foi de soja cotada a R$ 139,50 em Santos (SP), baixa de 2,43%; e R$ 142 em Rio Grande (RS), valorização de 0,7% no período de um mês
O Brasil segue sendo o principal fornecedor de soja para o mercado chinês
O Brasil segue sendo o principal fornecedor de soja para o mercado chinês

O preço da soja reagiu no mercado brasileiro nos últimos dias de novembro, com as cotações em algumas praças do país revertendo o cenário negativo e encerrando com alta. No Porto de Paranaguá (PR), o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) subiu 2,25% na sexta-feira e chegou a R$ 145,64 a saca de 60 quilos. Depois de vários dias de baixa, a referência fechou o mês com alta de 1,21%.

No oeste da Bahia, a referência para a soja disponível foi de R$ 132 a saca em novembro. Na média do mês, o valor foi de R$ 129,92, 1,65% a mais do que o preço médio de outubro, de R$ 127,81.

Em outras praças no país, levantamento do Valor Data com base em dados da Scot Cosultoria apontou saca de soja valendo R$ 136 em Rio Verde (GO), alta de 2,34% em um mês; R$ 126 em Balsas (MA), estabilidade; R$ 135,50 no Triângulo Mineiro, baixa mensal de 1,09%; e R$ 133 em Dourados (MS), queda de 4,26% em um mês.

Nos portos, a sexta-feira foi de soja cotada a R$ 139,50 em Santos (SP), baixa de 2,43%; e R$ 142 em Rio Grande (RS), valorização de 0,7% no período de um mês.

Nos últimos dias de novembro, um dos principais fatores de suporte aos preços da soja foi o dólar, que, no mercado cambial brasileiro, chegou a registrar recordes. Na sexta-feira (29/11), a moeda americana fechou o pregão a R$ 6,00, alta de 0,19% em relação ao dia anterior, renovando a máxima histórica. No acumulado da semana, o dólar se valorizou 3,21% em relação ao real. Em um mês, houve avanço de 4,16%, segundo o Valor Data.

No mercado internacional, a soja fechou em leve alta, em uma sessão marcada por volatilidade na bolsa de Chicago. O contrato para janeiro subiu 0,08%, para US$ 9,8950 o bushel.

O mercado do grão tentou se estabelecer no campo positivo, principalmente após a divulgação de dados sobre demanda. O saldo líquido de vendas dos EUA cresceu 34% na semana passada, com 2,49 milhões de toneladas, o maior volume do ano comercial 2024/25, segundo o Departamento de Agricultura americano (USDA).

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