Você sabia que consumir tomate pode ajudar a reduzir os riscos de desenvolver pressão alta? Um estudo publicado na European Journal of Preventive Cardiology revelou que uma maior ingestão de tomate está associada a uma redução de 36% no risco de hipertensão.
De acordo com o último relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a hipertensão atinge cerca de 1,3 bilhão de pessoas no mundo.
O tomate pode ser um grande aliado na prevenção da pressão alta e melhor de tudo é que esses benefícios não se limitam ao consumo da fruta in natura.
O estudo também mostrou que o consumo de produtos à base de tomate, como molhos e sopas, por exemplo, também pode contribuir para a prevenção da pressão alta.
Melhora na pressão arterial
A pesquisa, que acompanhou 7.056 idosos com alto risco cardiovascular ao longo de três anos, revelou que o consumo regular de tomate está ligado a uma redução significativa da pressão arterial, especialmente em casos de hipertensão de grau 1.
Esse efeito foi observado em ambas as medições de pressão arterial dos participantes com pressão levemente elevada.
No entanto, o estudo não encontrou os mesmos benefícios em participantes com hipertensão mais grave, como nos casos de grau 2 e 3. Isso pode ser devido à idade avançada dos participantes e aos altos fatores de risco cardiovascular, que dificultam uma redução significativa na pressão arterial.
Tomate: um aliado para sua saúde
Um dos principais responsáveis por esses benefícios é o licopeno, um antioxidante presente no tomate. Ele atua de duas formas: bloqueia uma substância no corpo que faz os vasos sanguíneos se contraírem, o que eleva a pressão, e aumenta a produção de uma substância que relaxa e dilata os vasos, ajudando a baixar a pressão arterial.
O estudo sugere que o tomate pode ser um aliado importante em uma dieta saudável para a prevenção e controle da hipertensão.
Mesmo pequenas reduções na pressão arterial, alcançadas através do consumo regular de tomate, podem ter um impacto significativo na redução do risco de doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e mortalidade.
