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Mato Grosso do Sul, 5 de maio de 2024
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Prévia da inflação acelera 0,78% em fevereiro com volta às aulas

IPCA-15 veio ligeiramente abaixo da estimativa do mercado, de 0,78% para o mês, e acumula alta de 4,47% em 12 meses
Resultado foi, em grande parte, influenciado pelo grupo Educação, com alta de 5,07% e impacto de 0,30 p.p. no índice geral
Resultado foi, em grande parte, influenciado pelo grupo Educação, com alta de 5,07% e impacto de 0,30 p.p. no índice geral

A prévia da inflação oficial do país voltou a acelerar e ficou em 0,78% em fevereiro, informou nesta terça-feira (27) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) teve uma variação de 0,47 ponto percentual em relação a dezembro, quando variou 0,31%. Esta é a maior alta desde abril de 2022, ainda sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, quando o aumento foi de 1,73%.

Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 4,49%. O resultado de fevereiro foi influenciado pelo aumento nos preços de bens e serviços ligados à educação, que subiram 5,07%. O grupo foi puxado pelos cursos regulares, que tiveram alta de 6,13% por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo.

As maiores variações vieram do ensino médio (8,58%), do ensino fundamental (8,23%), da pré-escola (8,14%) e da creche (5,91%). Curso técnico (6,01%), ensino superior (3,74%) e pós-graduação (2,81%) também tiveram altas.

No ano, o índice acumula alta de 1,09% e, nos últimos 12 meses, de 4,49%, acima dos 4,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. 

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito registraram alta em fevereiro. O setor de Alimentação e bebidas teve aumento de 0,97% no mês. As maiores variações vieram da alimentação no domicílio, que subiu 1,16%. Contribuíram para esse resultado as altas da cenoura (36,21%), da batata-inglesa (22,58%), do feijão-carioca (7,21%), do arroz (5,85%) e das frutas (2,24%).

Enquanto isso, a alimentação fora do domicílio (0,48%) acelerou em relação ao mês de janeiro (0,24%). Tanto a refeição (0,35%) quanto o lanche (0,79%) tiveram variações superiores às observadas no mês anterior (0,32% e 0,16%, respectivamente).

O grupo Saúde e cuidados pessoais teve alta de 0,76%. O resultado foi influenciado pelas variações nos planos de saúde (0,77%), produtos farmacêuticos (0,61%) e itens de higiene pessoal (0,70%). Destacam-se as altas do produto para pele (1,67%) e do perfume (1,34%).

Passagens aéreas mais baratas

No grupo Transportes, que registrou aumento de 0,15% no mês, houve queda na passagem aérea (-10,65%). Em janeiro, este foi o subitem com maior impacto individual no índice (-15,24%). No ano passado, os bilhetes aéreos haviam puxado a inflação para cima, com alta de 47,24% entre janeiro e dezembro de 2023.

Por região

Quanto aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em fevereiro. A maior variação foi registrada em Goiânia (1,07%), por conta das altas da gasolina (7,28%) e dos cursos regulares (4,56%). Já o menor resultado ocorreu em Porto Alegre (0,11%), que apresentou queda nos preços da passagem aérea (-16,59%) e da gasolina (-1,59%).

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