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Mato Grosso do Sul, 16 de abril de 2024
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Primeiros 100 dias de Biden na presidência dos EUA: veja o que já foi feito

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se movimentou bastante desde sua posse em 20 de janeiro, promulgando um projeto de lei de para o alívio da Covid-19 de US$ 1,9 trilhão (cerca de R$ 10,3 trilhões) em menos de dois meses de mandato e emitindo mais decretos presidenciais até agora do que seus três antecessores.

Os esforços valeram a pena, com o governo atingindo a marca de 200 milhões de doses de vacinas de coronavírus aplicadas e a elegibilidade da vacina aberta a todos com 16 anos ou mais antes do 100º dia de governo. O desemprego está caindo, com novos pedidos de seguro-desemprego atingindo o ponto mais baixo na pandemia, e as escolas estão reabrindo para aulas presenciais, devolvendo crianças e famílias a uma vida quase normal.

E Biden cumpriu sua promessa de devolver a presidência ao que ela era antes de seu antecessor Donald Trump, substituindo tuítes por comunicados diários para a imprensa e escolhendo um ministério e uma equipe de especialistas experientes para a Casa Branca.

Menos progresso foi feito no objetivo de restaurar o bipartidarismo e a unidade nacional. Nenhum senador republicano votou a favor do projeto financeiro de alívio de Covid-19, e mesmo democratas moderados estão recuando em face da oposição republicana unificada a outros objetivos, como revisões de leis de imigração, ampliação dos direitos de voto ou aprovação do próximo item da agenda de Biden, o imenso pacote de infraestrutura.

Como candidato, Biden divulgou dezenas de planos abrangentes do que ele faria como presidente. Mas o governo enfrentou obstáculos, incluindo um aumento de menores desacompanhados que cruzam a fronteira dos Estados Unidos com o México.

E, em alguns casos, a abordagem de Biden mudou. Por exemplo, a Casa Branca recentemente voltou atrás sobre a criação de uma comissão de policiamento que Biden disse que estabeleceria durante seus primeiros 100 dias no cargo. No lugar disso, ele optou por fazer pressão por uma legislação no Congresso.

Aqui estão alguns dos principais objetivos de Biden para os primeiros 100 dias e como ele se saiu.

Pandemia da Covid-19

Biden assumiu o cargo prometendo aplicar 100 milhões de doses de vacinas até seu 100º dia de mandato, depois do fracasso de Trump de cumprir a meta de vacinar 20 milhões de norte-americanos até o final de 2020.

O governo Biden atingiu sua meta de 100 milhões de doses em meados de março, cerca de 40 dias antes do previsto. O número chegou a 200 milhões de doses da vacina no dia 21 de abril – uma semana antes do cronograma atualizado de Biden.

Para acelerar e garantir um aumento no fornecimento de vacinas, o presidente invocou a Lei de Produção de Defesa com a Pfizer e Moderna, bem como fez acordo com as rivais farmacêuticas Merck e Johnson & Johnson (embora a entrega da vacina de Johnson tenha sido temporariamente pausada pelos Centro de Controle e Prevenção de Doenças [CDC] e pela FDA, a agência reguladora de medicamentos e alimentos nos EUA).

Biden também se comprometeu a fazer os EUA comprarem centenas de milhões de doses de vacina contra o coronavírus durante seus primeiros meses no cargo. Agora, a Casa Branca diz que os EUA terão vacinas suficientes para todos os cidadãos adultos até o final de maio.

Para aumentar o acesso dos norte-americanos às vacinas, o governo federal deu início a um programa nacional para farmácias que transformou mais lojas em locais de vacinação. Também permitiu a vacinação em centros de saúde comunitários e criou centros administrados pelo governo federal em todo o país. O presidente ordenou uma ampliação da lista de vacinadores elegíveis para incluir dentistas, parteiras, paramédicos e optometristas, entre outros profissionais, para atender ao aumento da demanda. O governo também se comprometeu a fazer parcerias com organizações comunitárias para transportar idosos e pessoas com deficiência para receber suas vacinas.

O Plano de Resgate Americano de US$ 1,9 trilhão, aprovado em março, forneceu bilhões em financiamento para reforçar as vacinações. O presidente também prometeu até US$ 4 bilhões (cerca de R$ 21,8 bilhões) em uma contribuição dos EUA para a iniciativa Covax Facility.

Biden colocou especialistas em saúde pública e cientistas na frente e no centro de várias funções dentro do governo. Ele escolheu o doutor Anthony Fauci, diretor de longa data do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, que tinha um relacionamento contencioso com Trump, como consultor médico chefe e elevou o diretor do Escritório de Política de Ciência e Tecnologia da Casa Branca a um Gabinete (equivalente a ministério).

E seu governo retomou as reuniões frequentes da Covid-19 com especialistas em saúde pública do governo federal, incluindo Fauci, a diretora do CDC, Rochelle Walensky, o chefe operacional do serviço de saúde pública dos EUA, Vivek Murthy, e Marcella Nunez-Smith, chefe da força-tarefa de igualdade em saúde durante a pandemia.

Recuperação econômica

Dias antes de sua posse, Biden apresentou um imensa proposta de alívio econômico, pedindo ao Congresso a aprovação de US$ 1,9 trilhão (cerca de R$ 10,3 trilhões) em financiamento para fornecer aos cidadãos outra rodada de cheques de estímulo econômico, ajuda para os desempregados, apoio para pequenas empresas e dinheiro para ajudar as escolas a reabrir com segurança.

Em março, o Congresso aprovou o pacote, conhecido como Plano de Resgate Americano. Boa parte do pacote foi aprovado como escrito por Biden, mas algumas mudanças importantes, incluindo o estreitamento do escopo do pagamentos de auxílio de US$ 1.400 (cerca de R$ 7,6 mil), reduzindo o impulso federal para benefícios de desemprego e se livrando do aumento do salário mínimo federal a US$ 15 (cerca de R$ 82) por hora.

Até agora, o governo Biden enviou mais de 160 milhões de cheques de auxílio no valor de até US$ 1.400 por pessoa, lançou mais de US$ 80 bilhões (cerca de R$ 436 bilhões) em ajuda para agências estaduais de educação, e reforçou os subsídios da Lei de Proteção e Cuidado Acessível (Affordable Care Act, também conhecido como ACA ou Obamacare) no nível federal.

Também entregou US$ 39 bilhões (cerca de R$ 212 bilhões) aos estados para ajudar prestadores de serviços de cuidados infantis reabrir ou permanecer operacionais.

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