O Palácio de Buckingham confirmou, nesta sexta-feira, que o príncipe Harry e sua mulher, a atriz americana Meghan Markle, não retornarão às funções reais. Harry também abrirá mão de seus títulos militares honorários, em medidas que marcam sua separação definitiva da família real britânica.
Quando Harry e Meghan deixaram seus deveres reais em março do ano passado, foi acordado que a situação seria revista após um ano. Em comunicado nesta sexta, o palácio confirmou que “eles não voltarão a ser membros ativos da família real”. “Embora estejamos todos tristes com sua decisão, o duque e a duquesa continuam sendo membros muito amados da família”, diz o comunicado.
Harry, de 36 anos, e Meghan, de 39, deixarão de usar o título de Sua Alteza Real e não poderão usar “royal” em sua marca (a Sussex Royal). O casal também perderá associações com a União Real de Rugby, a Liga Nacional de Rugby e a Companhia Real de Teatro (The Royal National Theatre), dentre outras.
A nomeação de Harry como capitão-geral da Marinha e outros títulos militares também serão revertidos pela rainha Elizabeth II, antes de serem distribuídos a outros membros da família.
A saída definitiva equivale à abdicação da família real, cujos membros mais antigos, como a rainha, priorizam o dever e o serviço acima dos desejos pessoais. A rainha também tem que lidar com a internação de seu marido príncipe Philip, o duque de Edimburgo, que deve permanecer no hospital até a próxima semana. Aos 99 anos, Philip foi internado no hospital na terça-feira como medida de precaução após se sentir doente com uma doença não relacionada à Covid-19.
Um porta-voz do casal disse, em um comunicado, que “conforme evidenciado por seu trabalho durante o ano passado, o duque e a duquesa de Sussex continuam comprometidos com seu dever e serviço ao Reino Unido e ao redor do mundo, e ofereceram seu apoio contínuo a organizações que eles representaram independentemente de seu papel oficial”.