Preocupados em encontrar uma solução para problemas, normalmente fraudes, envolvendo centros de formação de condutores (auto escolas) estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (02.03) representantes do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Mato Grosso do Sul – Sindcfcms e integrantes da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS.
O ponto de partida para a procura de entendimentos foi o recente fechamento do Centro de Formação de Condutores Excelência, situado na área central de Campo Grande, que possui cadastro superior a 1,2 mil pessoas o que é incompatível com a estrutura da empresa – uma vez que ficou constatado que possui apenas três veículos para o atendimento dos consumidores.
De acordo com o que foi relatado pelo presidente do sindicato Henrique José Fernandes e pelo assessor jurídico da entidade associativa Jean Rafael Sanches, um dos grandes problemas apresentados por vários centros está na existência de instrutores “agregados” ou seja, que trabalham mediante acordo sem ter vínculo com unidade de treinamento e ensino.
No encontro que contou com participação o superintendente do Procon, Marcelo Salomão, a coordenadora de Gestão de Processo Patrícia Mara da Silva e o coordenador de atendimento Rodrigo Vaz, ficou acertado que o Sindicato vai procurar distribuir todos que foram prejudicados em diversos outros estabelecimentos cobrando preços reduzidos, como forma de minimizar os prejuízos que não são poucos.
Para tanto, deverão procurar a sede do Sindicato cujo endereço é rua 26 de Agosto, 83 ao lado do colégio Mace, munidos de documentos que comprovem os pagamentos efetuados. Para que o atendimento seja possível é necessário que o interessado entre em contato por meio do telefone 3382 4835 no período de 7:30 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, como forma de agendar, uma vez que dada a quantidade elevada de pessoas não há possibilidade de atendimento sem uma programação prévia, até como forma de evitar aglomeração.
Foi discutida, também, a possibilidade de criar dispositivos que inibam os centros de formação à pratica de comercialização de “pacotes” como é comum acontecer hoje, onde a própria entidade recebe tanto as taxas que lhes são devidas como as que devem ser recolhidas pelo Departamento Estadual de Trânsito – Detran/MS evitando que o recebimento ocorra e não haja repasse ao órgão estadual.