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Mato Grosso do Sul, 11 de dezembro de 2024
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Professor de jiu-jitsu é acusado de estuprar adolescente de 14 anos em Itaporã

O suspeito pergunta quantas doses ainda estão na caixa e orienta que o medicamento seja introduzido no órgão genital da adolescente. “Não joga fora, são R$ 1 mil em remédios

A Polícia Civil de Itaporã investiga denúncia de estupro contra uma adolescente de 14 anos. O suspeito do crime seria um homem, 32 de idade, professor de jiu-jitsu da menina.

A mãe da menina procurou a delegacia e contou que a jovem estava sofrendo abuso sexual entre os meses de agosto e setembro deste ano. O documento, no entanto, chegou até a reportagem nesta quinta-feira (7).

Ainda segundo a apuração, a responsável pela adolescente explica que ambos já se conheciam e que começaram um relacionamento na véspera de aniversário da adolescente, “[…]onde se beijaram e tiveram relações sexuais”.

A responsável buscou a polícia após ver a troca de mensagens entre a filha e o professor. Em uma das conversas, o suspeito supostamente teria entregado abortivos para a adolescente. “Coloca quatro comprimidos na boca e deixa por meia hora, mas toma na sua casa. Você vai passar mal, mas é normal. Fica de pernas para cima, igual os exercícios de hoje no jiu-jitsu. Se não fizer certo, vai ficar grávida”, discorre.

Em outro trecho, a jovem reclama da medicação e explica que cuspiu as cápsulas. “Vomitei dentro da privada”. O suspeito pergunta quantas doses ainda estão na caixa e orienta que o medicamento seja introduzido no órgão genital da adolescente. “Não joga fora, são R$ 1 mil em remédios. Coloca quatro [cápsulas] na vagina e empurra lá no fundo”.

A reportagem procurou pela Polícia Civil, que em nota, assegurou que a denúncia ainda está em apuração. A adolescente e o professor ainda não prestaram depoimentos. Ainda segundo a autoridade policial, também será investigado se houve estupro ou se a relação foi consentida. Como a menina já tem 14 anos completos, não se enquadra no crime de estupro de vulnerável.

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