Mato Grosso do Sul, 4 de julho de 2025
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Redução expressiva da mortalidade materna em Mato Grosso do Sul evidencia avanço nas políticas públicas de saúde

Com ações integradas, Estado aproxima-se da meta da ONU para 2030 e lança campanha digital para reforçar a conscientização sobre a importância dos cuidados durante a gestação
28 de maio é celebrado o Dia Nacional Redução da Mortalidade Materna e o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher
28 de maio é celebrado o Dia Nacional Redução da Mortalidade Materna e o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher

Mato Grosso do Sul tem se destacado nacionalmente pelo avanço consistente na redução da mortalidade materna nos últimos cinco anos, resultado de políticas públicas integradas e do fortalecimento dos serviços de saúde. A trajetória positiva aproxima o Estado do compromisso firmado junto aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que estabelece como meta a redução da mortalidade materna para menos de 30 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos até o ano de 2030.

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Mato Grosso do Sul apresentou uma expressiva queda nos índices de mortalidade materna no período recente. Em 2019, foram registrados 30 óbitos. No ano seguinte, 2020, o número caiu para 25. Contudo, em 2021, a pandemia de Covid-19 impactou negativamente os índices, resultando em um aumento para 42 mortes maternas, refletindo a sobrecarga no sistema de saúde e as complicações relacionadas à infecção pelo coronavírus, especialmente entre gestantes e puérperas.

Com o avanço da vacinação e a retomada dos serviços regulares de saúde, os números voltaram a declinar de maneira significativa. Em 2022, o Estado registrou 20 mortes maternas, e em 2023 o número se reduziu ainda mais, com 14 casos. Até o momento, em 2024, foram contabilizados nove óbitos, evidenciando uma tendência de redução contínua e sustentável.

Esse panorama positivo não significa, entretanto, que a luta pela saúde materna esteja concluída. A gerente da Vigilância do Óbito Materno e Infantil da SES, Hilda Guimarães, destaca que o Estado permanece em alerta para evitar retrocessos e consolidar os avanços obtidos.

“Essa expressiva redução da mortalidade materna em Mato Grosso do Sul nos últimos cinco anos representa um avanço notável e reflete o compromisso do nosso Estado em priorizar a saúde de nossas mulheres, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A Campanha Digital de Maio surge como um reforço nesta jornada, unindo esforços de gestores e da sociedade para consolidarmos essa conquista antes do prazo estabelecido. As parcerias fortalecem ainda mais nossas ações, impulsionando-nos rumo a um futuro onde a maternidade seja uma experiência segura e plena para todas”, afirma Hilda Guimarães.

Com o objetivo de manter a sociedade mobilizada e sensibilizada para a importância da prevenção, o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da SES, lançou a “Campanha Digital de Maio”, uma iniciativa que busca reforçar a conscientização sobre os cuidados necessários durante a gestação, o parto e o puerpério. A campanha destaca o papel crucial do pré-natal de qualidade e do acompanhamento contínuo da saúde da mulher como ferramentas indispensáveis para a redução da mortalidade materna.

“Precisamos chamar a atenção da importância dessas mulheres buscarem os serviços de saúde que oferecem os exames necessários desde o acompanhamento no pré-natal até o puerpério. Cada vida importa e a informação e o acesso aos cuidados adequados são ferramentas poderosas para garantirmos que nenhuma mãe perca a oportunidade de acompanhar sua gestação com os devidos cuidados. A Campanha Digital de Maio é um convite à ação, um lembrete de que a responsabilidade de proteger a vida materna é de todos nós”, reforça Hilda Guimarães.

O Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna e o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, celebrados em 28 de maio, são marcos simbólicos desta mobilização. A data visa conscientizar a sociedade e os gestores públicos sobre a necessidade de fortalecer políticas e serviços que garantam assistência adequada e humanizada às gestantes.

Entre as ações que contribuíram para os resultados positivos alcançados pelo Estado destacam-se a ampliação da cobertura do pré-natal, a qualificação dos profissionais de saúde para o atendimento humanizado, a implantação de comitês de investigação de óbitos maternos e o fortalecimento da rede de atenção obstétrica e neonatal. Além disso, a integração entre os setores de saúde, assistência social e educação permitiu ampliar o acesso à informação e aos serviços de saúde, especialmente em regiões mais vulneráveis.

A trajetória de Mato Grosso do Sul evidencia que, embora a redução da mortalidade materna seja um desafio complexo, é possível avançar por meio de políticas públicas eficientes, engajamento social e investimento contínuo na qualificação da assistência à saúde da mulher. A meta estabelecida pela ONU para 2030 parece, assim, cada vez mais ao alcance do Estado, que segue firme no propósito de tornar a maternidade uma experiência segura e digna para todas as mulheres sul-mato-grossenses.

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