Em uma cena envolvente que mistura suspense e revelações surpreendentes, “Renascer” terá um desdobramento dramático envolvendo o personagem Egídio (Vladimir Britcha), um fazendeiro de postura imponente e seu fiel funcionário, Marçal (Osvaldo Mil).
Egídio pega sua arma favorita e ordena o capanga: “Cuide de acabá com aquela praga da disgraça…”, ordena o malvado, disposto a matar o genro, João Pedro (Juan Paiva) com a mesma arma que matou Venâncio (Rodrigo Simas).
Egídio vai detalhar como o jagunço deverá para acabar com o filho de José Inocêncio (Marcos Palmeira): “Você vai esperá o momento certo e vai botá a mira no centro dos cornos, e pronto… Adeus, João Pedro Inocêncio!”. A cena deve ir ao ar a partir desta terça-feira, 16 de julho.
“Esse aqui é mais frio que defunto, mais gelado que o coração da morena! Me custô os olhos da cara, mas se mostrô um investimento e tanto”, dirá o coronel enquanto Marçal tenta entender as ordens do patrão.
Durante a conversa Marçal tentará argumentar sobre as dificuldades de cometer o crime com o delegado de olho em seus passos: “Como vô fazê uma coisa dessa com o delegado no nosso cangote?”, indagará o peão. “Do delegado, cuido eu”, dirá.
Quem atirou no coronel pica-pau?
O clímax dessa trama ocorre quando Egídio se encontra à beira da morte, após ser atingido no peito pela mesma arma que tanto valorizava e que deixou sob os cuidados de Marçal. A trama mostrará um jogo com a ambiguidade da situação, instigando o espectador a questionar quem poderia estar por trás do disparo – se Marçal, em um ato de traição ou revolta, ou outro inimigo do fazendeiro. Detalhe: o que não falta para Egídio são inimigos declarados e ocultos.
O suspense se prolonga até o início de agosto, quando finalmente é revelado que a bala que feriu o coronel pica-pau veio de seu próprio rifle. Diante dessa revelação chocante, Egídio jura vingança contra Marçal, prometendo acertar as contas de maneira definitiva.
Esse arco narrativo promete manter os espectadores na expectativa, especulando não apenas sobre o destino de Egídio e Marçal, mas também sobre as complexas dinâmicas de poder e lealdade.
Mas será que ele realmente será o autor do tiro?
