O Brasil vive um novo capítulo na economia das famílias. Em 2024, o rendimento médio real da população chegou a R$ 3.057 por mês, o maior valor registrado desde 2012. A informação vem da Pnad Contínua, pesquisa feita pelo IBGE, que acompanha a renda dos brasileiros ao longo dos anos. Esse valor considera todos os tipos de rendimento: salários, aposentadorias, pensões, programas sociais, aluguéis, aplicações financeiras e até bolsas de estudo.
Em comparação com 2023, o aumento foi de 2,9%. Já em relação a 2019, último ano antes da pandemia, o crescimento foi de 3,3%. Na prática, isso mostra que os brasileiros estão, aos poucos, recuperando seu poder de compra e voltando a ter mais dinheiro no bolso.
Mas o que puxou esse crescimento? Segundo o IBGE, foi principalmente o trabalho. Mais gente conseguiu emprego e os salários também subiram. De acordo com Gustavo Fontes, analista do IBGE, o trabalho foi o principal responsável pelo aumento. “Os programas sociais ajudam, mas foi o rendimento do trabalho que teve mais impacto no resultado geral”, explicou.
Em 2024, o valor médio recebido só com trabalho foi de R$ 3.225, também o maior da série histórica. Além disso, o número de pessoas com alguma renda também aumentou. Dos mais de 200 milhões de brasileiros, 66,1% tinham alguma fonte de rendimento, o que representa 143,4 milhões de pessoas. Em 2023, essa porcentagem era 64,9%.
A pesquisa também levantou o rendimento domiciliar per capita, que é a média de renda dividida pelo número de moradores da casa, incluindo quem não tem renda. Esse número chegou a R$ 2.020 em 2024, um aumento de 4,7% em relação ao ano anterior e de 19,1% em relação a 2012.
A maior parte da renda das famílias ainda vem do trabalho, representando 74,9% do total. Os outros 25,1% vêm de aposentadorias, pensões, programas sociais e outras fontes.
As demais formas de renda também apresentaram valores importantes em 2024:
- Aposentadorias e pensões foram recebidas por 13,5% da população, com média de R$ 2.520;
- Programas sociais chegaram a 9,2% das pessoas, com valor médio de R$ 771;
- Pensões alimentícias, doações e mesadas representaram 2,2%, com média de R$ 836;
- Aluguéis e arrendamentos apareceram em 1,8% dos casos, com média de R$ 2.159;
- Outros rendimentos, como seguro-desemprego, bolsas, aplicações financeiras, direitos autorais e patentes, chegaram a 1,6%, com média de R$ 2.135.
Essa última categoria, apesar de ser a menor em quantidade de pessoas, foi a que mais cresceu: um salto de 12% em relação a 2023.
Somando tudo, a massa de rendimento mensal real domiciliar per capita do país em 2024 chegou a R$ 438,3 bilhões. Esse é o maior valor já registrado desde 2012. Em 2023, esse total era de R$ 415,7 bilhões, e antes da pandemia, em 2019, era R$ 381,1 bilhões. Ou seja, o Brasil está se recuperando e avançando.
Desses R$ 438,3 bilhões, R$ 328,6 bilhões vieram do trabalho. Isso mostra a força da retomada do emprego e da valorização salarial. Durante a pandemia, muitas pessoas perderam o emprego e a renda caiu. Em 2021 começou a recuperação, e agora, em 2024, ela se consolidou com mais gente trabalhando e ganhando melhor.
O IBGE também mostrou como esses rendimentos estão distribuídos nas regiões do país. A Região Sudeste tem a maior massa de rendimento, com R$ 217,4 bilhões, quase metade do total do país. As regiões Sul (R$ 77,3 bilhões) e Nordeste (R$ 76,9 bilhões) vêm em seguida. Já o Centro-Oeste (R$ 40 bilhões) e o Norte (R$ 26,7 bilhões) são responsáveis por parcelas menores, por serem menos populosos.
Todas as regiões tiveram crescimento nos rendimentos. O Sul teve o maior aumento, com 11,9%, seguido pelo Nordeste, com 11,1%. No Sudeste, o crescimento foi de 2,3% e, no Norte, 3,1%.
Os dados mostram que o Brasil está avançando, com mais pessoas tendo acesso ao trabalho e melhores condições de vida. Ainda há desafios, mas os números apontam para um caminho de recuperação e fortalecimento da economia das famílias brasileiras.
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