Mato Grosso do Sul, 22 de abril de 2025
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Revolta no centro de Campo Grande após cadeirante ser agredido por suposto vigilante das Lojas Americanas

Homem em cadeira de rodas leva tapa, empurrão e chute no meio da rua em frente à loja movimentada da capital
A ação do segurança foi filmada por populares
A ação do segurança foi filmada por populares

Na tarde desta segunda-feira, 14, um caso de violência chamou a atenção e gerou revolta no coração de Campo Grande. Um cadeirante foi brutalmente agredido por um homem que, segundo testemunhas no local, se apresentou como segurança da Lojas Americanas da rua Candido Mariano, uma das mais movimentadas da região central da capital sul-mato-grossense.

Tudo aconteceu em plena luz do dia, diante de diversas pessoas que assistiram à cena sem acreditar no que viam. A vítima, um homem que utilizava uma cadeira de rodas, foi empurrada e derrubada no chão após levar um tapa na cabeça. Mesmo caído, o agressor não parou: desferiu um chute violento na barriga do cadeirante, o que causou ainda mais indignação nas pessoas ao redor.

Populares, ao presenciarem a situação, se revoltaram com a cena e ameaçaram acionar a polícia. O agressor, demonstrando desprezo pelas reações, respondeu de forma desafiadora: “pode chamar”. Enquanto o clima esquentava, algumas pessoas ajudaram o cadeirante a se levantar, enquanto o homem entrou novamente na loja onde, segundo informações, ele atuaria como segurança.

Testemunhas relataram que a atitude do agressor foi desproporcional e covarde, especialmente diante de uma vítima que não tinha qualquer possibilidade de defesa. “Agressividade com uma pessoa que nem sequer teve a oportunidade de se defender. Muitos ficaram com medo da agressividade do rapaz que se dizia ser segurança da loja”, relatou uma das pessoas presentes.

Mais tarde, após a repercussão do caso, o homem que aparece nas imagens foi localizado e se defendeu. Segundo ele, não trabalha na loja onde ocorreram os fatos, mas sim atua como vigilante em outra função. Ele ainda acusou o cadeirante de ser conhecido por pequenos furtos na região central.

“Esse cadeirante é um ladrão da área central, antigo já. Eu não faço parte dessa loja. Eu sou vigilante. O que a gente aprende na escola é que ladrão não tem sexo, idade nem cor. Infelizmente, a gente já conhecia o mesmo da praça e houve esse fato. O mesmo xinga e ameaça funcionários de qualquer loja do Centro. Ele estava tentando furtar a loja, na qual eu o peguei lá fora”, disse o homem.

A declaração causou ainda mais polêmica nas redes sociais, onde internautas questionam a justificativa do vigilante. Para muitos, ainda que houvesse suspeita de furto, a forma como tudo foi conduzido não pode ser aceita. O uso da força contra uma pessoa com deficiência física, em via pública e sem respaldo legal, foi amplamente condenado.

A Polícia Militar e a Polícia Civil devem investigar o caso para apurar a responsabilidade do agressor e verificar se a vítima realmente cometeu algum delito. Enquanto isso, a cena de violência continua repercutindo nas redes e gerando debates sobre preconceito, abuso de autoridade e violência contra pessoas com deficiência.

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