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Mato Grosso do Sul, 26 de abril de 2024
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São Paulo ultrapassa as 600 mortes diárias e governo prevê mais um recorde de óbitos nesta terça (16)

Foto: Gustavo Basso
Foto: Gustavo Basso

O estado de São Paulo ultrapassou as 600 mortes diárias pela Covid-19, doença causada pelo coronavírus, batendo um novo recorde. Nas últimas 24 horas, foram registrados 679 óbitos em decorrência do vírus.

Na última sexta-feira (12), quando o estado registrou até então o pior dia da pandemia, foram 521 mortes. No mês passado, o número ficava abaixo dos 400 óbitos por dia  o que já era considerado descontrolado.

Para se ter ideia do tamanho descontrole da doença, mesmo com o governo João Doria (PSDB) adotando medidas extremas a fim de frear o vírus, as mortes por coronavírus em São Paulo já equivalem aos óbitos do Brasil no ano passado.

Em 20 de agosto de 2020, o país registrou 679 mortes. Ou seja, nas últimas 24 horas em São Paulo, o número de pessoas mortas pela Covid-19 é equivalente ao de todo o país no ano passado.

O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, João Gabbardo, afirmou nesta terça-feira (16) que o “recorde de óbitos hoje será em alta escala“. Pelo Twitter, o médico também fez críticas ao novo ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga, que se disse contrário ao lockdown.

“Novo ministro assume falando na possibilidade do uso de cloroquina e etc.., descarta lockdown. Hoje, 16/3, quando assumir vai se deparar com os piores números da pandemia. Recorde de óbitos hoje será em alta escala. Sugestão: não se posicione contra o lockdown nacional”, escreveu.

De acordo com dados da Saúde estadual, o salto da doença no estado é de 28,2% de uma semana para a outra. A taxa de ocupação hoje de UTIs no estado é de 89%. Na região metropolitana, ela chega a 90%.

Lockdown em São Paulo

O governador Doria afirmou, na segunda (15), que não descarta endurecer ainda mais as restrições no estado para conter o avanço da Covid-19 caso a atual fase emergencial não dê resultados. Segundo ele, a fase mais aguda de restrições seria um lockdown.

“Não hesitaremos em adotar todas as medidas que forem necessárias para proteger a população de São Paulo. A população precisa seguir as orientações dos médicos para se protegerem, ficarem em casa e respeitarem esse período da fase emergencial para que não tenhamos que adotar restrições mais duras se tivermos recrudescimento dos índices de infecção no estado”, afirmou.

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