Carlos César Armoa Espínola, Fredy Gabriel Torres Pablino, Alejandro Cabañas Lezcano, Cesar Javier Fleitas Valiente (Indígena), Reinaldo Franco Sánchez e Javier Pavón González. Foram executados na madrugada desta quinta-feira (11), por homens armados que invadiram uma fazenda onde as vítimas trabalhavam. Os suspeitos entraram no local fingindo ser agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), do Paraguai.
Conforme o site paraguaio ABC Color, o crime aconteceu em uma fazenda localizada no distrito de Cerro Corá, no departamento de Amambay, a cerca de 45 quilômetros de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, na região sul do Estado.
As informações, segundo o site paraguaio, foram confirmadas pelo Ministério Público e pela Polícia Nacional. Equipes do Departamento de Criminalística da Polícia Nacional foram encaminhadas para o local.
As investigações apontam que os suspeitos, que se passavam por agentes da Senad, chegaram e renderam os funcionários que estavam dormindo. As mulheres foram levadas para outro quarto. Os homens tiveram as mãos amarradas. Eles foram colocados deitados no chão, um ao lado do outro e executados no local.
Durante a ação, os suspeitos afirmaram ser agentes da Senad e disseram que estavam aguardando uma delegação fiscal. Alguns deles faziam buscas nas salas da fazenda. Os autores levaram objetos pessoais, um caminhão que pertence ao dono da fazenda e armas de grosso calibre, de coleção particular.
As mulheres, colocadas em um quarto ao lado do das vítimas, disseram que ouviram barulhos como se fossem explosões. Elas foram deixadas no local e só foram liberadas quando a polícia chegou e as encontrou trancadas.
O ministro da Senad, Jalil Racid foi questionado sobre o caso durante um avento nesta manhã com o presidente Santiago Penã. Ele confirmou que foi notificado sobre a execução e que aguarda as investigações.
