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Mato Grosso do Sul, 18 de maio de 2024
Campo Grande/MS
Fuente de datos meteorológicos: clima en Campo Grande a 30 días

Soja começa semana em Chicago de olho na escalada do conflito no Oriente Médio e clima nos EUA

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 14,75 centavos de dólar, ou 1,27%, a US$ 11,74 por bushel
Imagem -  Guilherme Dorigatti
Imagem - Guilherme Dorigatti

Os contratos da soja em grão registram preços próximos à estabilidade nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado opera sem um tom definido, oscilando entre os territórios positivo e negativo. De um lado, pesam sobre as cotações uma menor demanda externa pelo produto estadunidense e a queda do petróleo em Nova York. No entanto, a desaceleração do dólar frente a outras moedas correntes e sinais de uma maior procura doméstica são positivas para a oleaginosa.

Analistas internacionais estimam que os processadores de soja dos Estados Unidos esmagaram mais do grão em março do que em qualquer mês já registrado anteriormente. A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) divulga nesta segunda-feira, dia 15, o resultado do esmagamento dos Estados Unidos no mês de março. Os números saem às 13 horas, horário de Brasília.

O mercado aposta em número de 197,797 milhões de bushels. Em fevereiro, os esmagamentos somaram 186,194 milhões de bushels. Em março do ano passado, ficou em 185,810 milhões de bushels.

A Associação deve indicar os estoques de óleo de soja americanos em 1,792 bilhão de libras em março. Em fevereiro, somaram 1,690 bilhão de libras. Em março do ano passado, ficou em 1,851 bilhão de libras.

Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,73 3/4 por bushel, baixa de 0,25 centavo
de dólar, ou 0,02%, em relação ao fechamento anterior.

Na sexta-feira (12), a soja fechou com preços mais altos, reduzindo as perdas acumuladas na semana. Após atingir ontem o menor em patamar em um mês, o mercado reagiu, acompanhando a sinalização do petróleo e diante de compras de barganha.

O barril do petróleo subiu diante das preocupações com o conflito no Oriente Médio. Fundos e especuladores aproveitaram para repor suas posições e acertar as carteiras. A semana foi de pressão, em meio aos fundamentos, a preocupação com o futuro dos juros nos Estados Unidos e o relatório baixista do Departamento de Agricultura americano, o USDA.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 14,75 centavos de dólar, ou 1,27%, a US$ 11,74 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,86 3/4 por bushel, com ganho de 14,25 centavos ou 1,21%.

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago começam a semana trabalhando em campo negativo. Perto de 7h30 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 2,50 e 3,50 pontos, com o maio valendo US$ 11,71 e o agosto a US$ 11,81 por bushel. Os preços do grão, mais uma vez, acompanhavam o mercado de derivados, com perdas de mais de 1% entre os futuros do farelo de soja na CBOT, enquanto o óleo subia e ajudava a a equilibrar as cotações. 

“Fundamentalmente o mercado precisa de novos fatos que sejam capazes de impulsionar demanda ou diminuir oferta, para que as commodities agrícolas possam se estabilizar ou mesmo formar e definir uma tendência”, afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.

Os traders acompanham de forma bastante próxima as condições de clima nos Estados Unidos, com o plantio do milho já em andamento e o da safra 2024/25 prestes a começar. E durante o final de semana, ainda segundo a consultoria, as condições foram de tempo seco, predominantemente, mas com algumas chuvas sendo registradas na porção leste do Corn Belt. 

“A previsão climática para os próximos 10 dias mostram chuvas abaixo do normal para o lado oeste do corredor, com chuvas ligeiramente abaixo do normal para o centro e leste do Corn Belt, com índices melhores para o Delta”, detalha Sousa.

Ademais, os olhos de todos os mercados estão sobre a escalada dos conflitos no Oriente Médio após o ataque de Irã a Israel. O cenário pode ser sentido, principalmente, sobre os mercados de energias, respigando, na sequência, nas commodities agrícolas e metálicas. 

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